Tempo do menos é mais. Estamos evoluindo para uma era de mais juízo com o que compramos e usamos? Estamos racionalizando melhor nossa frequência na nossa casa planetária? Sustentabilidade, conservação, redesign, reuso são palavras de ordem na atualidade. Esta é uma força que se firma nos mais diversos setores e cadeias de transformação e fornecimento – agroindústria, construção, infraestrutura e logística.
A maioria das águas do mundo inteiro estão sujas e contaminadas com químicos e resíduos provenientes de nós humanos. Microplásticos estão entrando na cadeia alimentar de todas as formas de vida aquática e terrena, inclusive no nosso cardápio. Quem gosta de mexilhões deve estar consumindo cerca de 11.000 partículas/ano de microplásticos provenientes de roupas, embalagens e outros produtos de poliéster e de outros polímeros sintéticos carreados para as águas, ar e solo. Um quilograma de sal marinho pode conter mais de 600 partículas de microplásticos. Esse é um problema generalizado.
Do total de roupas fabricadas no mundo, mais da metade é descartada, queimada ou despejada em lixões no máximo em dois anos depois de compradas. Mais da metade sobra nas lojas e armazéns sem vender porque os pesquisadores de mercado e estrategistas de mercado erraram na formação do mix das coleções.
Obviamente estudos e movimentos que incentivam comprar menos e usar por muitos anos estão alterando as formas de pensar, formar, comprar e vender materiais e produtos finais. Líderes mundiais do marketplace prenunciam que no máximo em duas décadas o transporte marítimo por containers será drasticamente reduzido e volumes menores terão maior circulação. Considerando que para os dias de hoje, dez anos é quase uma vida, nos próximos cinco anos a estamparia digital com pigmentos deverá crescer exponencialmente, a estrutura e a ecologia da estamparia com corantes Reativos e Ácidos terá sido revista e soluções melhores irão aparecer. Devido a enchente do poliéster sobre as demais fibras têxteis, a sublimação continuará subindo alto, o que irá gerar mais e mais contaminação do ambiente natural com microplásticos.
Tudo Isso gera grandes oportunidades para a impressão digital limpa, principalmente a estamparia de pigmentos em fibras amigas da natureza.
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