O soft signage é um processo de impressão digital em tecido no qual a tinta é fundida diretamente no substrato por meio de altas temperaturas e sem a necessidade de papel para transferência ou prensas térmicas. Ou seja, com o soft signage, a sublimação é realizada diretamente no tecido.
Entre as suas vantagens está o fato de o resultado obter uma excelente saturação de cor e imagens com qualidade fotográfica. Portanto, o processo tem sido cada vez mais usado em exposições, vitrines, showrooms, entre outros, uma vez que sua versatilidade é alta.
Apesar de o soft signage representar uma excelente oportunidade para diversificar o negócio e vender mais, é preciso estar atento à algumas particularidades do processo. Caso contrário, você não conseguirá entregar o melhor resultado final ao seu cliente.
Diferentes tipos de tecido pedem diferentes tipos de tintas
É importante dizer que diferentes tipos de tecidos demandam tintas específicas para o soft signage. Normalmente, a diferença se dá entre as fibras naturais, como algodão e linho, e as fibras sintéticas, como o poliéster.
Apesar de o processo entregar um resultado final de alta qualidade, a escolha da tinta pode impactar diretamente na intensidade e nas cores da impressão. Afinal, a impressão se dá devido às relações físicas e químicas entre a tinta e o tecido e, portanto, é essencial que a tinta esteja adequada.
Neste sentido, também é importante considerar onde o material será usado. Para comunicações em áreas externas, por exemplo, a durabilidade alta da comunicação é essencial.
Conhecimento técnico sobre os tecidos
Normalmente, o poliéster costuma ser o substrato mais usado para a soft signage e outros tipos de impressão. No entanto, é importante ter em mente que existem vários tipos de poliéster que podem ser usados na comunicação visual, e eles podem ser naturais ou sintéticos.
O nylon é outro tipo de tecido sintético usado de forma ampla, especialmente quando falamos de bandeiras. Já as fibras naturais, como algodão e seda, costumam apresentar desafios maiores no momento da impressão, demandando ainda mais atenção para a escolha das tintas.
Processos pós-impressão
Assim como as demais técnicas de impressão, o soft signage pode demandar algum acabamento para finalizar o material de comunicação visual. Por exemplo, pode ser necessária a colocação de zíperes ou ganchos para pendurar o tecido em alguma estrutura.
Aqui, é importante entender qual será o uso do material. Com isso, ficará mais fácil de pensar tanto na área de impressão quanto nos acabamentos que serão necessários.
Falta de conhecimento sobre soft signage
Por fim, é importante dizer que o soft signage ainda é pouco conhecido no mercado. Portanto, este é um grande desafio, tanto do ponto de vista da produção quanto da venda para os clientes.
Além do entendimento técnico sobre o processo, é preciso educar os clientes a respeito das vantagens do soft signage e do valor agregado que a técnica traz. Como o tecido tem uma textura mais suave que outros substratos, ele pode ser manipulado para formar estruturas curvas. Além disso, o tecido é mais leve e fácil de transportar e, por poder ser enrolado, as chances de algum dano ocorrer no caminho são menores.
Em um mercado em que a agilidade para se adaptar é cada vez maior, usar o soft signage pode ser um grande diferencial. Tanto para quem trabalha com serviços de comunicação visual quanto para quem precisa divulgar o seu negócio.
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