Considerado uma das mídias que não pode ser desligada, que mais exibe o produto – e que menos explica, graças a “regra” de 13 letras na mensagem principal -, instantâneo, ágil devido sua renovação quinzenal, o outdoor tem sofrido uma série de restrições em diversas cidades brasileiras. “Leis Cidades Limpas” se espalharam por diversos locais. São Paulo (SP), em 2006 foi aprovada a lei nº 14.223, chamada de lei Cidade Limpa, limitando a propaganda no mobiliário urbano. Londrina (PR) aprovou uma lei similar em 2010. No Rio de Janeiro (RJ), em 2012, o Tribunal de Justiça do Estado anulou a decisão do então prefeito de limitar a publicidade.
A solução buscada pelas empresas tem sido inovar. Segundo a diretora comercial da BR Outdoor, Margot Silvestrini, cada vez mais o anunciante quer consolidar sua marca ou serviço, além de, principalmente, interagir no cotidiano das pessoas, cuja estilo de vida permite acompanhar a mídia Out of Home (OOH), uma média de 12 a 14 horas diária.
Margot comenta que a integração dos outdoors com o meio ambiente é uma tendência, utilizando lona ecológica como substrato – pois podem ser recicladas. Porém, o sócio diretor da TEM Publicidade, José Carlos Serra Mosca, explica que o custo desse material passou por aumentos recentemente, o que deve elevar o valor da confecção. “O papel, talvez, pelo custo, ainda é o material mais usado em outdoors”, compara Mosca.
Ainda de acordo com o sócio diretor da TEM Publicidade, o painel de LED é o que há de mais inovador no momento. Mesmo que sejam utilizadas lâmpadas de baixo consumo, o valor da instalação dele é um problema. Outra dificuldade é a falta de conhecimento do anunciante em relação ao retorno que a mídia proporciona.