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Como aplicar o neuromarketing na comunicação visual?

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Como aplicar o neuromarketing na comunicação visual?
Com as pesquisas de neuromarketing é possível extrair informações como as motivações, atitudes, reações e processos cognitivos que passam pela mente do consumidor. Neste post, você confere algumas dicas de como aplicar neuromarketing na comunicação visual!

Todos os dias, nós somos expostos a uma infinidade de informações, não é mesmo? Nesse contexto, naturalmente, é muito difícil chamar a atenção das pessoas. Por aqui, sempre damos dicas sobre técnicas para fazer isso, seja ela em uma fachada de uma loja ou em um totem interativo dentro de um estabelecimento – saiba aqui sobre aplicações do LED na comunicação visual. Agora, você vai entender como aplicar o neuromarketing na comunicação visual.

Segundo o escritor do livro “Lógica de Consumo”, Martin Lindstrom, 85% das decisões de compras dos consumidores são tomadas de forma inconsciente. A neurocientista e especialista no assunto, Shirlei Camargo, explica: “o neuromarketing analisa os estados mentais conscientes e inconscientes do consumidor e que o fazem tomar essas decisões”. Em resumo: “neuromarketing, como o próprio nome diz, é a junção da neurociência com o marketing”, diz.

Neuromarketing

Pesquisas de marketing x pesquisas de neuromarketing

Detalhando um pouquinho melhor: imagine que as pesquisas de marketing estão aí para buscar entender o comportamento do consumidor e identificar o que pode ser feito para aumentar as conversões. Elas são super eficientes, por exemplo, em definir públicos-alvos e suas preferências.

No entanto, as empresas precisam ir um pouco mais a fundo para entender as particularidades de seus públicos. Com as pesquisas de neuromarketing, é possível extrair informações como as motivações, atitudes, reações e processos cognitivos que passam pela mente do consumidor.

É preciso ter cuidado: “Depois das escolhas feitas, as pessoas procuram explicações aparentemente plausíveis para justificar as mesmas. Então, se eu pergunto por que a pessoa prefere a embalagem ‘X’ em relação a ‘Y’; ou por que gostou mais do anúncio ‘Z’ ao invés do ‘W’, ela irá racionalizar sua escolha e as empresas não saberão o real motivo”, conta Shirlei.

“Só conseguimos começar a entender isso ao utilizar medições das ondas cerebrais, batimentos cardíacos, ou dos movimentos oculares. Assim, as empresas desvendam com muito mais eficiência as tomadas de decisões, os processos de compra, as preferências”, explica a especialista.

É tudo uma questão de estímulo

Um exemplo foi uma pesquisa realizada pelas Universidades de Virginia e Harvard, publicada na revista científica Science, que mostrou que usuários da web são intuitivos, impacientes e focados em imagens.

O estudo mostrou que as pessoas são tão viciadas em estímulos que, durante uma atividade em que elas tinham a opção de ficarem paradas, sozinhas, em silêncio ou levarem choques, 18 dos 42 participantes optaram por se submeterem a choques elétricos. Isso mostra o quanto a falta de estímulos se tornou completamente intolerável para o mundo atual.

Por aí já dá para se ter uma ideia do quanto a comunicação visual deve, então, estimular os consumidores, não é mesmo?

Neuromarketing

O neuromarketing na comunicação visual

Falando nisso, vamos à aplicação do neuromarketing na comunicação visual:

A neurocientista Shirlei Camargo dá algumas dicas de como aplicar neuromarketing na comunicação visual. Segundo ela, a neurociência aponta que homens e mulheres processam as informações de forma diferente. “Logo, para uma comunicação ser mais eficaz, caso o público a ser atingido seja especificamente feminino ou masculino, você deverá considerar estas diferenças”:

  • Homens falam três vezes menos que as mulheres. São mais práticos e objetivos (desde que habitávamos as cavernas, os homens precisavam destas características para serem bons caçadores). Então, uma boa comunicação para esse público deve ser mais direta, com pouco texto, sem muitos detalhes.
  • “Outro ponto importante é conhecer os vieses cognitivos e suas heurísticas”, relata Shirlei. O cérebro quer sempre economizar energia, então ele toma decisões de forma rápida e, para isso, usa heurísticas (simplificações). Por exemplo, o viés da escassez, que é um dos mais conhecidos. Textos com "últimas unidades”, “só hoje”, “última oportunidade” podem ajudar.
  • “Por outro lado, sabemos que o ser humano tem uma área do cérebro específica para reconhecer rostos humanos”, conta a especialista. “As faces chamam nossa atenção automaticamente! É quase incontrolável. Então usar rostos em anúncios e postagens é uma boa estratégia. Porém, para ser ainda mais eficaz, se eu quero chamar a atenção das pessoas para minha marca, para meu preço, meu produto, enfim, qualquer coisa que seja, este rosto deve estar virado para onde quero chamar a atenção. Já foi comprovado por várias pesquisas com ‘eyetracking’ (tipo de óculos que rastreia o movimento ocular) que as pessoas irão olhar para onde o rosto do modelo está olhando!”, explica Shirlei.

Neuromarketing na comunicação visual

Design neurocientífico

Uma publicação da designer de produtos Daniella Abdalla também sugere algumas linhas quando o assunto é aplicar neurociência ao design da comunicação visual. Confira:

  1. Designs simplificados, mais compreensíveis e com menos elementos superficiais levam vantagem sobre os mais complexos e são mais eficazes na comunicação.
  2. À medida que o cérebro compreende o que estamos vendo, construímos um mapa de destaques com o que achamos que merece nossa atenção. Constraste de cores, tamanhos, percepções de temperaturas e de texturas criam impacto e destaque muito mais significativo.
  3. A criação de um design ou uso de imagens que produzem um efeito emocional ou indutor de sentimentos tem uma capacidade bem maior de produzir designs influentes.
  4. Conteúdo em forma de infográfico tem três vezes mais engajamento que outros tipos de conteúdo em redes sociais. E isso é explicado pelo seu formato dinâmico, organizado e visual, que tende a ser mais convidativo.
  5. Pessoas são 80% mais propensas a ler conteúdos que incluem imagens e cores, na medida em que usam esses recursos para navegar e decidir com rapidez. E instruções com imagens têm três vezes mais chances de serem seguidas.
  6. As percepções de toque, temperatura, consistência, movimento e de cheiro despertam maior atração. O cérebro responde com desejo quando observamos um produto sendo pego, tocado, cheirado ou saboreado por alguém.
  7. Nosso cérebro sente-se mais atraído por formas arredondadas e curvas, imagens com emoção, humor, bebês ou animais de estimação. Objetos e imagens com formas pontiagudas geram rejeição e medo, à medida que são associadas a uma percepção inconsciente de perigo.

Gostou? Agora você sabe como usar o neuromarketing para estimular os consumidores. Aproveite para compartilhar esse conteúdo com quem também precisa ficar por dentro de tudo isso!

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