O crescimento da impressão digital têxtil vem seguindo a demanda de segmentos bem definidos:  vestuário, tecidos do lar, tecidos técnicos para publicidade e têxteis para a indústria automobilística e outros segmentos. O vestuário de moda, representado principalmente pelo fast-fashion feminino adulto e infantil, roupas e calçados esportivos construídos com poliéster vem capitaneando 50% das vendas.  Publicidade impressa com transfer de sublimação e tintas de cura ultravioleta em tecidos de poliéster vem se mantendo em segundo lugar e taxa de crescimento estável.

No lado do consumidor há demandas também claras que se firmam na manufatura e logística ágeis, transparência da cadeia de fornecimento, sustentabilidade dos processos e instalações fabris, facilidade de personalização, funcionalidade, roupas e visual duráveis.

Em todo o mundo, os compradores de todas as classes estão migrando para compras eletrônicas, principalmente para plataformas de negociação direta, do consumidor final com o fabricante, sem intermediários (B2C Commerce, Direct-to-Consumer ou Estratégia de desintermediação; Marketing Networks e Marketplaces). Estas demandas, a prática de redesign, aluguel ou compra de bens usados, ao invés de aquisição de novos itens, estão se avolumando e irão pressionar, cada vez mais forte, a cadeia de fornecimento, manufatura e venda de todas as classes de produtos nos próximos cinco anos.

A indústria fast-fashion, base de sustentação das lojas de departamento e da estamparia de moda, está sob a mira de várias organizações mundiais de proteção ambiental. A força da escolha de opções amplas pelo comprador final de hoje e do futuro próximo fecha o quadro de pressão sobre os setores produtivos. Esta situação coloca em alerta o mercado lojista e também toda a cadeia de suprimentos, onde se encontram as estamparias. Fast fashion tem uma enorme responsabilidade na poluição ambiental da Terra e por isso organizações de proteção do meio ambiente estão criando uma rede de pressão e influência muito forte para produção limpa, volumes condizentes com um consumo menor e mais responsabilidade geral, onde roupas devem durar mais e sobrar menos nas casas e nos estoques. O objetivo é não ter as sobras gigantescas de hoje que acabam indo para aterros sanitários e centrais de incineração. Mais da metade das roupas fabricadas no mundo vai para o lixo porque não vende. Mais da metade das roupas compradas não são usadas. Somente 1% das roupas de algodão são recuperadas e renovadas para novos ciclos de uso.  A pressão é para mudar este quadro de desperdício e agressão ambiental. Neste cenário, a impressão de transfer sublimático, com suas bilhões de toneladas de papel contaminado e a impressão com corante Reativo com suas descargas de químicos agressivos à fauna, flora, solo e águas entram no alvo das pressões. Para manter os serviços e clientes as estamparias devem ser mais limpas observando as recomendações das organizações internacionais de proteção ambiental e no Brasil devem ser certificadas pela ABVTEX, e ao mesmo tempo, devem integrar produtos, insumos e práticas limpas em seus serviços e instalações. 

A ordem do presente e do futuro é fabricar sem poluir e as estamparias devem estar atentas às oportunidades para contribuir ambientalmente e ganhar dinheiro.

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