Hoje todo o conjunto operacional das estamparias e outras manufaturas estão a bordo do gigantesco cargueiro a jato, que após uma breve viagem, aterrissará no futuro. A habilidade das novas gerações em programação e gerenciamento de máquinas e processos inteligentes cobot é a passagem para este futuro.
Apesar da ampla contribuição digital, a impressão têxtil continua sendo uma combinação de arte e ciência da imposição de imagens, cor e materiais em tecidos de vestuário e decoração, dinâmica que em algumas condições é melhor resolvida por serigrafia. Por muitas causas e eficiência de algumas soluções analógicas, o processo de estamparia é ainda dominado pelos sistemas plano e rotativo serigráfico dos anos de 1950 e 1960, contemporâneos dos primeiros computadores.
A estamparia serigráfica ainda predomina porque oferece preço baixo para tiragens grandes da mesma imagem e cores sem variantes, principalmente com tintas de pigmento. Porém os passos longos, caros e poluentes, complexas, lentos e dependentes de expertises técnicas vem reduzindo o espaço da serigrafia têxtil industrial. A tendência de troca do sistema de cilindros por digital jato de tinta vem se confirmando no crescimento das vendas de máquinas digitais e estacionamento das instalações de rotativa.
Além do custo, a redução dos volumes, o crescimento de coleções cápsula, diversificação de desenhos, a fabricação sob medida, próxima e nos pontos de venda, tem favorecido a estamparia digital jato de tinta.
Tudo indica que a impressão digital com pigmentos e sublimação aplicadas em camisetas, tops, bermudas, saias e outras peças menores seja o agente de viabilização da impressão junto do ponto de venda.