O ACM é um material de alta tecnologia, composto por duas chapas de alumínio pintado e um núcleo de plástico polietileno. Esse material é conhecido por sua maleabilidade, que permite facilidade de conformação, resistência, alta durabilidade e estética moderna e sofisticada.

Entretanto, para ele entregar os resultados esperados aos projetos, é necessário que se faça a escolha certa do tipo de ACM. A seguir, descubra mais sobre as características que devem ser consideradas para a definição do tipo mais adequado de chapa de ACM entre as diferentes aplicações.

Aplicações comuns para o ACM

Devido às suas características intrínsecas, que agregam sofisticação, beleza, praticidade e modernidade ao projeto, o ACM pode ser utilizado para vários tipos de aplicações, tais como:

  • Fachadas de estabelecimentos comerciais;
  • Revestimento de fachadas comerciais e residenciais;
  • Projetos de comunicação visual diversos (incluindo painéis luminosos, testeiras, placas de sinalização, letras-caixa, entre outros);
  • Revestimentos de pontos estruturais de projetos arquitetônicos (como paredes-cegas, pilares, colunas e marquises);
  • Recobrimento de estruturas metálicas e de estruturas espaciais.

Dicas para escolher o tipo certo de ACM

Para elaborar esses e outros projetos especiais a partir do uso do ACM, no entanto, é preciso escolher o tipo certo – cada tipo de ACM é recomendado para aplicações, resultados ou efeitos específicos.

Danilo Lopes, do Canal do ACM, lembra de que “são várias as características técnicas que diferenciam chapas de ACM entre os diversos fabricantes e modelos existentes no mercado. Entre essas características, as que mais se evidenciam são as relacionadas à pintura da chapa. Basicamente são dois os principais tipos de pintura, que dizem muito sobre a aplicação e durabilidade dos painéis depois de instalados”

Lopes explica que “o primeiro tipo é o de pintura poliéster, de composição mais simples e financeiramente mais acessível, mas, consequentemente, de menor durabilidade para aplicações externas. Já o segundo tipo é o de pintura PVDF, composto por uma resina mais elaborada, com mais camadas e altamente resistente ao desgaste causado pelas intempéries e raios UV”.

Essa pintura PVDF (fluoreto de polivinilideno, também conhecida como Kynar) é reconhecida por sua alta durabilidade e resistência aos raios ultravioleta (UV), apresentando a performance ideal para projetos externos, mais duradouros e que demandam um cuidado mais acurado com seu visual no longo prazo.

“Para fachadas e revestimentos de maior porte, aplicações de caráter arquitetônico definitivo (pórticos, colunas) ou qualquer situação em que a pintura ou substituição dos painéis não faz parte dos planos do cliente para os primeiros 10 anos pós-instalação, as chapas com acabamento PVDF devem ser consideradas”, recomenda Danilo.

Já para aqueles projetos que requerem revestimentos menores e que têm uma durabilidade menor (por exemplo, a sinalização de uma exposição de curta temporada), especialmente os internos, sem incidência direta de raios solares, o ACM com pintura em poliéster costuma ser suficiente, conforme esclarece o especialista do Canal do ACM.

“Para aplicações internas ou fachadas e revestimentos menores, nos quais uma durabilidade estimada reduzida é aceitável (grande parte dos trabalhos de Comunicação Visual), chapas com pintura poliéster podem ser tranquilamente utilizadas”, ressalta.

Outro ponto para a escolha do tipo certo de ACM são suas dimensões e espessura. Chapas de ACM para cobrir áreas maiores devem ser mais espessas para produzir a planicidade e o acabamento perfeito ao projeto. Ainda, para projetos que demandam a dobra do ACM, também devem ser priorizadas as espessuras maiores, já que as chapas mais finas não permitem a boa finalização dessas dobras.

Quanto a esse aspecto, o especialista afirma que “a escolha adequada entre as variedades de largura das chapas estará diretamente relacionada ao bom aproveitamento do material, reduzindo-se ao máximo as perdas. Quanto à espessura das chapas, a escolha interfere diretamente nos vãos máximos que as chapas conseguirão suportar. Para o consumidor final, essas variações no ACM podem ser pouco perceptíveis pois, não importando sua especificação, as chapas sempre terão à primeira vista um visual impecável. Portanto, é papel dos fabricantes de fachadas e revestimentos e dos fornecedores contratados por esse cliente estar cientes dessas variações técnicas para a correta especificação dos materiais”.

Diante disso, é importante ressaltar que a escolha de um tipo de chapa de ACM com especificações inadequadas pode levar a problemas estéticos, mecânicos e à insatisfação do cliente. Entre os problemas mais comuns estão fachadas embarrigadas, onduladas, desbotadas, fosqueadas e esbranquiçadas. 

Portanto, essa precisa ser uma decisão cuidadosa, levando em conta os objetivos e as demandas do projeto e a solução com o custo-benefício mais adequado.