Ninguém fica indiferente diante da identidade visual “matadora” imposta pelas fachadas em ACM, embora nem sempre elas sejam instaladas de forma correta no mercado. Confira os seis problemas mais comuns relacionados às fachadas em ACM, além de dicas especiais de como evitá-los.
Falta de planejamento Embora em diversoso casos passe despercebido, o planejamento é fundamental para a fabricação de fachadas em ACM. No planejamento, detalhes como o tamanho exato das chapas, os pontos de corte, as dobras e o encaixe dos painéis na estrutura metálica, por exemplo, são analisados previamente, evitando a tomada de decisões técnicas de última hora.
Falta de manutenção das fachadas Não é porque a vida útil de um revestimento em ACM está previsto para 10 anos que durante este período o cliente não precisará se preocupar com a manutenção de sua fachada. Uma fachada em ACM, principalmente aquelas instaladas em grandes centros urbanos, deve receber um ciclo de limpeza periódico (anual, semestral ou trimestral), dependendo do nível de poluição e sujeira ao qual é submetido.
Segundo o engenheiro eletricista e diretor da SMARTLED, Danilo Ferraz Lopes, o trabalho com ACM é simples e qualquer profissional comprometido com a qualidade conseguirá executá-lo de maneira satisfatória. Mas o simples nem sempre é fácil. Diante dos problemas listados, vimos que a capacitação técnica, a atenção aos detalhes e o planejamento são itens indispensáveis para a fabricação de qualquer fachada de ACM.
Uso incorreto de fitas dupla-face O uso incorreto das fitas dupla-face para a fixação dos painéis de ACM sobre as estruturas-base é muito comum, tanto que não é difícil encontrar por aí parafusos sendo utilizados como verdadeiros “salva-vidas” de fitas que se soltaram. Apesar disso, quando corretamente especificadas e aplicadas com procedimentos adequados de preparação e limpeza, as fitas dupla-face conseguem, com boa margem de folga, substituir rebites e parafusos. A excelência do produto final, portanto, depende da técnica, da atenção e do capricho do profissional.
Embarrigamento dos painéis é causado pela falta da junta de dilatação. Apesar de saírem da fábrica medindo até 1,5m de largura e 5m de comprimento, as chapas de ACM não podem ser instaladas nessas proporções. O ACM muda de tamanho de acordo com a temperatura do ambiente em que for instalado. Se estiver Sol, ele expande, se estiver chovendo, ele contrai. Portanto, quanto maior o pedaço da chapa, maior é esta dilatação. Dividir um revestimento em pequenos painéis, deixando um espaço entre eles é uma maneira viável e eficiente de contornar o problema.
Pinturas pouco resistentes são um erro clássico que acontece por conta da utilização de tintas feitas à base de poliéster (geralmente mais indicadas para aplicações internas). O resultado são painéis sem brilho, desbotados e/ou esbranquiçados. O problema pode ser evitado com a escolha de chapas que tenham pinturas com acabamento em PVDF (Fluoreto de Polivinilideno) – também conhecido como Kynar–, de elevada resistência aos raios ultravioleta (UV) e maior durabilidade e garantia. “Entender as expectativas do cliente em relação à durabilidade das fachadas é um item muito importante em relação à especificação do tipo de pintura para as chapas de ACM em cada projeto”, explica Lopes.