Imagine que você está visitando uma cidade pela primeira vez. Você está na região central e “bate aquela fome”. Imediatamente, você volta seus olhos para as fachadas que estão ao seu alcance. Agora, responda rápido, qual seria sua escolha: ir a um restaurante cuja fachada apresenta, de forma direta, porém elegante, a logomarca do restaurante em letras caixa, com iluminação indireta por trás delas, ou ir a um restaurante em que, ao invés da logo, no topo da fachada há um banner gigante, com muitas cores e fontes de diferentes tamanhos e formatos, e com imagens que nitidamente não são dos pratos reais do estabelecimento?
De acordo com o especialista no assunto, Rafael Ahmann, CEO da Holdprint Sistemas, a tendência é que, de forma subconsciente, as pessoas optem pela primeira opção, que parece uma cozinha mais elaborada, mais limpa, mais saborosa. E talvez não seja. “Mas, podemos dizer que, nesse caso, a comunicação visual fez o papel dela, de forma visual, aproximou a marca e o negócio do cliente”, relata.
Resgatando um pouco do conceito, Ahmann explica que, tecnicamente, comunicação visual é qualquer maneira de comunicação por meios visuais. Na prática, a comunicação visual tornou-se um nicho especializado atender as demandas offline do marketing, em empresas de todos os tamanhos. “O mercado de comunicação visual transforma comunicação, marketing, tudo aquilo que precisa ser comunicado ao cliente, em realidade material, física, de forma impressa, cortada, gravada, pintada, instalada, etc.”.
Mas como é possível obter melhores resultados com a comunicação visual?
“Acredito que o básico bem feito é o maior gerador de riqueza em qualquer segmento ou negócio”, reforça Ahmann. E mais: o básico bem explicado, com diferencial.
O especialista faz uma analogia: “Vamos imaginar o mercado de forma geral e apenas a indústria da comunicação visual. Vamos imaginar o cliente da indústria, o que compra comunicação visual. Você já se perguntou o quanto este cliente está preparado para comprar? O quanto ele entende do produto que você vende?”. E completa: “Acredito muito no processo de geração de valor para o cliente. Ninguém compra um produto ou serviço mais caro simplesmente por ser mais caro. Ele precisa entender, detalhe por detalhe, o que está comprando. O cliente tem anseio de que você mostre para ele porque ele deveria pagar mais pelo seu produto, e onde o concorrente está errando, ou o diferencial que seu concorrente tem a menos que você”.
Ahmann relata que é muito comum se deparar com uma guerra de preços entre os concorrentes na indústria da comunicação visual. E o resultado disso é que, nessa competição, as grandes marcas “esmagam” as margens dos fornecedores, o que, por vezes, inviabiliza a própria venda e a execução do projeto de comunicação visual.
Para Ahmann, a dica, então, é, ao invés de entrar nessa guerra, primeiro, obviamente, garanta que o seu produto oferece qualidade, durabilidade e produtividade. Depois, dedique sua energia para mostrar ao seu cliente o porquê ele deve aprovar sua proposta, mesmo que com um valor um pouco superior. Afinal, você é o “especialista” desse mercado, capaz de entender as necessidades dos seu cliente e garantir a entrega delas com seu produto e serviço.
Em resumo, para obter os melhores resultados no segmento de comunicação visual é preciso: “conhecer o mercado que você atua, ser um especialista e mostrar ao seu cliente isso. É o básico bem feito, que a grande maioria esmagadora do mercado não faz”, reforça o especialista.
E qual a importância da comunicação visual nos negócios?
Lembra do exemplo que citamos lá no começo? Do quanto a comunicação visual de uma empresa pode ser decisora na hora de atrair o cliente final para a compra de um produto? Para Ahman não há nenhuma dúvida de que ela é extremante essencial para qualquer negócio, de qualquer segmento e de qualquer tamanho.
“Entender o poder de transformação que o empresário da comunicação visual tem nos negócios é o primeiro passo para o sucesso do negócio. Esse diferencial pode, de fato, mudar o rumo dos negócios”.
O único empecilho é que, segundo o especialista, na prática, as pequenas e médias empresas ainda não entendem o verdadeiro valor da comunicação visual nos negócios. “Eu falo da grande maioria das empresas do Brasil. As pequenas empresas representam mais de 80% dos negócios do país. Basta você fazer um giro pelas ruas da cidade, a grande maioria ainda possui uma lona velha, toda desbotada, que foi instalada na época que o negócio foi aberto, há 10 anos”, detalha.
E questiona: “Quando olho para essas empresa, a primeira coisa que penso é: que grande oportunidade de venda. O que o empresário de comunicação visual está esperando? Porque ainda não foi lá vender para eles?”. De acordo com ele, isso poderia mudar completamente a trajetória de negócios dessas empresas.
Vantagens da comunicação visual assertiva
Atrair a atenção de seus clientes, se destacar, ser a empresa escolhida. Essas são sem dúvida as principais vantagens de fazer uma comunicação visual assertiva.
“Já parou para pensar porque uma das maiores franquias de fast food do mundo, o McDonalds, possui duas enormes ‘orelhas’ em suas fachadas?”.
Dicas para empresas e pequenos empresários utilizarem a comunicação visual ao seu favor
De acordo com Rafael Ahmann
1 – Invista nos clientes menores
“Lembre-se que não apenas as grandes marcas devem sustentar seu negócio. Por vezes, os grandes estão te estagnando, quando geram muito faturamento, mas também muito custo e permitem pouca transformação. As grandes marcas, em geral, já trazem “tudo pronto”, só querem que seja executado. E você tem pouca possibilidade de mostrar seu valor. No entanto, marcas menores, tendem a dar abertura maior, oportunidade de você mostrar e entregar teu diferencial”, diz.
2 – Mostre seu diferencial.
“Muitas vezes, o cliente menor não entende muito de comunicação visual. E essa é a grande oportunidade de mostrar seu diferencial, de se tornar o especialista dele. E crescer junto com esse cliente”, explica.
3 – Se mantenha atualizado e se adapte sempre.
“A essa altura você deve estar se perguntando: ah, então eu devo deixar de atender as grandes marcas?. Com certeza não! Você precisa se adaptar e estar preparado para todos os perfis de clientes. Alguns vão contribuir para manter a “casa cheia” e alguns vão trazer boas margens de lucro”, finaliza.
Agora que você já sabe o que é comunicação visual e a sua importância para qualquer negócio, saiba que tem muita coisa ainda neste universo que pode ajudar a destacar um serviço, lojas, comércio e outras empresas.
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