Fáceis de manipular, as UV desktop exigem poucos cuidados de manutenção. O operador precisará apenas manter em dia as tintas, os insumos de limpeza e as cabeças de impressão. Apesar das facilidades de uso, é preciso tomar certos cuidados, que se negligenciados, podem colocar o funcionamento da máquina em risco. São procedimentos de limpeza diária e manutenção preventiva anual, que demandam o uso de materiais específicos, luvas e cotonetes especiais para remoção de excessos de tinta.

Para instalar a impressora UV desktop, alguns requisitos devem ser preenchidos. O principal diz respeito às condições do ambiente onde a máquina será alojada. As instalações elétricas devem estar em perfeitas condições para evitar choques e curtos-circuitos. Para tanto, deve-se providenciar aterramento e no-break, sobretudo para o controle da corrente elétrica. É imprescindível também que a sala esteja climatizada e com a umidade do ar controlada. Outra recomendação é manter o local sempre limpo e fechado, assim como providenciar ponto de acesso à internet e um computador com capacidade adequada para rodar o equipamento.

Além de fáceis de instalar e manter, as UVs desktop também não exigem conhecimentos específicos para que sejam colocadas em funcionamento. Para rodar a impressora, o operador usa como interface o software RIP (Raster Image Processor) que vem integrado ao equipamento. Ou seja, não é preciso se preocupar em adquirir o aplicativo, que na maioria dos casos é desenvolvido pelo próprio fabricante do aparelho – o que é uma vantagem, pois o programa é criado para conter ferramentas específicas para os trabalhos peculiares das impressoras que estampam objetos 3D.

Branco e verniz: grandes diferenciais

Além da arquitetura própria e da tecnologia de cura com lâmpadas LED, outra característica que aumenta o potencial (e a atratividade) das UVs desktops é a capacidade de imprimir tinta branca e verniz.

A tinta branca serve como película de base ou reserva (local específico) das imagens CMYK em materiais coloridos e transparentes, como acrílicos e outros tipos de plásticos. Já o verniz confere acabamento brilhante ou fosco em partes ou em toda a superfície do objeto.

Verniz e tinta branca são duas opções que têm um único objetivo: agregar valor aos substratos estampados – o que consequentemente aumenta o potencial comercial dos serviços e produtos oferecidos. Para entender como isso acontece na prática, Danilo Ribeiro, gerente marketing e produto da Mimaki Brasil, exemplifica um case: “Imagine a impressão em um squeeze vermelho. Como o fundo do material é colorido, a imagem impressa apenas com CMYK fica sem vivacidade. Para não haver perda de qualidade, é preciso aplicar uma camada de tinta branca por baixo das cores”.

Segundo Michelle Fernandes, supervisora de marketing da Roland DG Brasil, além de ressaltar detalhes e agregar ao acabamento, o verniz possibilita a criação de efeitos especiais de alto relevo. “Ao sobrepor camadas de verniz, é possível criar diversas texturas exclusivas, além dos mais de 70 tipos que já fazem parte das bibliotecas embutidas no software da impressora”, explica a supervisora de marketing da Roland DG Brasil.

Por falar em tinta, qual a sua durabilidade depois de impressa? Pode durar muitos anos. Quantos? Difícil estipular. Há muitas variáveis que influenciam a longevidade das imagens. Uma delas é a exposição do objeto. Ele ficará em local aberto ou fechado? E como será manipulado? O uso de um squeeze é diferente de um troféu, e ambos podem ser personalizados com os desktops UVs. Embora, as tintas sejam bem resistentes, os fornecedores recomendam a feitura de testes práticos para conhecer melhor todo o potencial desses insumos e dessas impressoras diferenciadas e versáteis.

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