Recentemente, as impressoras UV de mesa (desktop) de pequeno formato abriram boas possibilidades para novas empresas de micro, pequeno e médio porte (e até para indústrias consolidadas que buscam sempre ampliar seu leque de ofertas e serviços). Essas impressoras, que começaram a ser desenvolvidas na virada da década de 2.010, basicamente estampam imagens personalizadas diretamente sobre objetos, como brindes, presentes, troféus, canetas, pen drives, squeezes, mouse pads, quadros e capinhas de celular. Por empregar a tecnologia versátil de cura UV LED, elas podem trabalhar com materiais e superfícies diversas, quase ilimitadas, como plásticos (PVC, PS e policarbonato), madeiras, compensados MDF, acrílicos, vidros (desde que tratados superficialmente), couros, tecidos, cerâmicas, canvas e metais.

Caso a impressora dispare tinta branca, ela também poderá estampar mídias coloridas e transparentes. Tanta variedade acaba chamando atenção de empresas e empreendedores de vários segmentos. Segundo o gerente marketing e produto da Mimaki Brasil, Danilo Ribeiro, as UVs de pequeno formato estão encontrando espaço na “comunicação visual e nas indústrias gráficas offset, serigráficas, flexográficas, automobilísticas e de brindes”.  Aqui vale destacar que, por conveniência, separamos as impressoras UV de mesa para objetos das impressoras UV de pequeno formato para mídias planas. Essas últimas não fazem parte do escopo desse artigo.

As UVs desktop são atrativas por causa de custo de aquisição. Alguns modelos podem ser encontrados por 60 mil reais, enquanto outros podem chegar a 250 mil reais. O formato e a capacidade do equipamento são os fatores que mais influenciam no valor da tecnologia. Nesse caso, o custo e a potência produtiva são diretamente proporcionais. Assim, o empresário iniciante e com pouco dinheiro opta por máquinas menores e mais limitadas. Já as empresas com aporte financeiro podem escolher máquinas maiores e mais produtivas.

O tamanho das máquinas também pode variar: alguma tem área de 28cm x 30cm ou 30cm x 42cm, e aparelhos maiores, no formato de 77cm x 33cm ou 71cm x 51cm. E por trabalharem com objetos 3D, a espessura máxima de impressão é outra variável peculiar desses equipamentos, que pode chegar a mais de 15cm, dependendo da marca da impressora.

E além de as UVs desktop abrirem novas possibilidades, elas também estão sendo usadas como ferramentas para substituir ou complementar tecnologias analógicas como tampografia, serigrafia, flexografia e offset. Mas isso só tem ocorrida entre as produções que demandam tiragens menores e personalizadas ou com inserção de dados variáveis – algo inviável nos processos tradicionais.

E como funcionam as UVs desktop de pequeno formato?

Michelle Fernandes, supervisora de marketing da Roland DG Brasil, explica: “Elas imprimem diretamente sobre diversos tipos de superfície e objetos. Por terem cura UV, as mídias não precisam de tratamento. Para fixar os objetos a serem impressos, é necessário confeccionar um gabarito de foam board, muito comum no mercado de sinalização. Então, as peças são acomodadas no gabarito. Depois, basta colocá-lo na mesa de impressão e fechar a tampa. É importante que as superfícies dos materiais estejam limpas. Para isto, pode-se usar álcool isopropílico. A máquina, então, reconhece a área de impressão do gabarito. Depois, imprime e, por fim, cura a tinta por meio de lâmpadas UV LED”.

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