A serigrafia é tradicional no mercado e continua sendo fonte de uma série de vantagens. Por ser um processo relativamente barato e muito utilizado para aplicação em uma gama de objetos, o setor é uma excelente opção para os empreendedores e criativos. “Hoje abrir uma oficina de serigrafia significa participar de um mercado mais amplo, interagindo com setores mais técnicos e valorizados da área gráfica, como a comunicação visual”, resume o Sebrae.
Está interessado em entrar nesse mercado? Então, confira o passo a passo de como montar uma empresa de serigrafia, feito a partir de dicas do Sebrae.
Passo 1 – Entender o mercado
Como é um segmento de comunicação visual, a serigrafia está inserida na indústria do setor gráfico e da comunicação. Os consumidores podem ser do setor de calçados, roupas, brindes, do próprio setor gráfico, do setor de comunicação ou mesmo pessoas físicas que busquem algum diferencial. Todos os equipamentos, insumos e materiais utilizados são fabricados no Brasil. Assim, não faltará bons fornecedores para atender a demanda.
Passo 2 – Escolher a localização
Esse é um negócio cuja proximidade e o fácil acesso para fornecedores e clientes é essencial. Os principais pontos a considerar são: o preço do aluguel, a compatibilidade entre o público local e o padrão de serviço a ser prestado e a visibilidade. Verifique se o imóvel está regularizado, se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a lei de zoneamento, se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia.
Passo 3 – Resolver as exigências legais
Entre as diversas modalidades de sociedades empresárias existentes no Brasil, escolha a que mais vai se adequar à futura empresa. Depois, ao definir o nome, verifique se ele já não existe na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Pessoa. Faça o Contrato Social, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e o Cadastramento na Previdência Social.
Passo 4 – Pensar a estrutura
É preciso estimar o tamanho da produção. Independentemente do espaço, a área escolhida deve ser ampla, bem ventilada e iluminada. É necessário planejar um espaço adequado para estocar matérias-primas, insumos e depositar os produtos acabados, além de um espaço separado para o escritório e outro para o setor de arte e criação do design. Também deve se pensar em otimização de espaços e possíveis ampliações futuras.
Passo 5 – Escolher o pessoal
A mão de obra deve ser dimensionada de acordo com a estimativa de peças a serem produzidas. Profissionais dessa área, em geral, devem ter competência, atualidade profissional, criatividade, educação, simpatia e cordialidade. O empreendedor deverá estar presente em tempo integral na empresa, principalmente durante o fechamento de pedidos e controle das atividades de compra de mercadorias e de finanças.
Passo 6 – Comprar os equipamentos
As principais máquinas que exigem investimento são: esticadores, fotolito, garra, instrumento de medição da tensão do tecido, mesa de impressão, peneira, quadro serigráfico, rodo impressor e secador ou estufa de secagem.
Passo 7 – Gestão de matéria-prima/mercadoria
A gestão de estoques é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Ela pode ser definido por dois princípios: giro dos estoques, um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado por meio das vendas; e a cobertura dos estoques, que indica o período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras. O estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro.