Birôs, gráficas e indústria de equipamentos são essencialmente movidos pela energia elétrica, um custo alto na conta mensal que influencia diretamente na formação de preço e, consequentemente, na competitividade de mercado. Para diminuir esse impacto, a adoção de um programa de eficiência energética é uma alternativa bastante indicada.

Por onde começar? Uma das maiores gráficas da América Latina, a Posigraf consome, em média, 1,5 milhão de quilowatts por mês e, para reduzir a despesa, tem tomado uma série de medidas de economia. A primeira delas foi na iluminação: 30% das lâmpadas foram substituídas por tecnologia LED. Outra medida tomada foi diretamente no maquinário utilizado na produção, aplicando-se automação eletrônica. O engenheiro mecânico Paulo César Ceresia, gerente de manutenção da empresa, afirma que antes haviam seis compressores que não tinham variação de velocidade. “Com a aquisição do equipamento que varia a velocidade e fornece o ar comprimido que a produção está pedindo é como reduzir de 600 HP para 300 HP o consumo de ar comprimido e, consequentemente, a energia gasta”, explica.

Adotar programa de eficiência energética ajuda a aumentar a competitividade de mercado

A gráfica também tem criado uma cultura de economia entre seus colaboradores. Eles são incentivados a desligar os equipamentos quando não estão sendo utilizados, apagar luzes e manter portas e janelas fechadas para melhor aproveitamento dos 70 aparelhos de ar-condicionado instalados na empresa. Ela também envia e-mails para os funcionários com dicas para economia de energia em casa e premia as iniciativas que se comprovem eficazes. Agora, inspire-se e busque a melhor saída para a sua empresa reduzir os custos e aumentar a rentabilidade.

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