Tal levantamento de informações que gera decisivas mudanças no rumo de uma empresa, se tornou ainda mais determinante no atual momento do mercado, em que a alta competitividade exige maior dinamismo dos empreendedores. E essa competitividade faz com que as empresas, por meio de sua gestão, tornem-se cada vez mais dinâmicas e eliminem a zona de conforto.

“Com isso, acompanhar resultados e projetá-los faz com que a empresa passe a ter metas e pratique de maneira ativa ações administrativas e financeiras, buscando atingir seus objetivos”, explica o diretor da AXS Consultoria Empresarial Walber Almeida Xavier de Sousa.

Professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da FIA (Fundação Instituto de Administração), Dariane Reis Fraga Castanheira acrescenta que o controle financeiro é uma ferramenta de apoio, que libera informações preciosas para a gestão da empresa, tais como detalhamento de gastos por área e por natureza e fluxo de caixa.

“Um bom planejamento administrativo possibilita que a empresa antecipe problemas e os trate de maneira estruturada, organizada e com maior agilidade. Com a reflexão antecipada sobre possíveis impactos sobre os negócios, a empresa terá maior clareza sobre seus próximos passos, posicionando-a à frente da concorrência no mercado”, completa Marco Tulio Clivati Padilha, professor de Administração Financeira da Faculdade de Administração da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).

Adotar a gestão financeira, equilibrar o planejamento e garantir a melhora administrativa de sua empresa não é uma tarefa tão complicada. Ainda assim, conforme apontam os especialistas, é preciso estar atento a alguns desafios, que podem dificultar a implementação efetiva desse processo. “Os principais estão na definição das variáveis-chave do negócio que devem ser avaliadas para suas previsões. Um erro comum é o pouco tempo dedicado à reflexão sobre as variáveis estratégicas, levando a análises superficiais e incompletas”, avisa Padilha.

Para evitar esse erro, Dariane lista informações que uma empresa deve estar atenta:

01. Vendas e margem de contribuição por produtos, por filial, por negócios e da empresa;

02. Detalhamento de gastos por área (centros de custos) e por natureza do gasto;

03. Fluxo de caixa, onde é mapeado o saldo inicial, as entradas e saídas de caixa;

04. Demonstração do resultado, partindo-se da receita total obtida, extraindo os impostos gerados dos custos e despesas totais;

05. Balanço patrimonial, que apresenta de um lado os bens e direitos da empresa, e, de outro, suas dívidas e o patrimônio dos proprietários;

06. Indicadores de desempenho financeiros e operacionais.

Além de ter uma definição clara sobre o que deve ser controlado e quanto tempo deve ser dedicado a isso, Padilha acrescenta um erro que pode ser prejudicial: deixar a gestão financeira em mãos erradas. “Outro erro comum é o de não envolver o corpo técnico da empresa nas discussões, que é o grupo que melhor conhece a operação, restringindo as discussões à administração”, alerta.

E Sousa lembra que o empresário deve se preocupar com a perfeita exatidão desse processo. Qualquer erro, afinal, pode levar à adoção de medidas equivocadas. “É comum a preocupação com a precisão. O planejamento empresarial deve ser feito com ‘papel, lápis e borracha’, assim, à medida que desvios significativos forem identificados, o planejamento pode ser ajustado.” Aos poucos com o amadurecimento da gestão, vai se tornando possível comparar os números e adotar medidas que possibilitem a melhora gradativa da empresa.  

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