Escolher um bom funcionário é uma das difíceis tarefas de uma pequena empresa do segmento de comunicação visual, pois se a opção for equivocada corre-se o risco de não só arcar com os custos trabalhistas como de perder tempo com um novo processo seletivo, situações que podem impactar na produtividade e nos bons resultados.

Há alguns atalhos que podem favorecer a escolha correta. Por um lado, o dono da empresa pode optar por um amigo ou pela indicação de um conhecido, o que adiantaria o processo e poderia facilitar a fase de adaptação. Mas, se quiser tornar o processo impessoal, a opção é a de escolher uma empresa terceirizada.

Não existe necessariamente um modelo correto: tudo vai depender da necessidade da empresa

Na dúvida, o consultor e diretor da Ornellas – Consultoria Empresarial em RH e Escola de Recursos Humanos, Marco Ornellas, explica que não existe necessariamente um modelo correto. Todas essas opções podem ser válidas e vão depender da necessidade da empresa. “Depende da estratégia e da cultura da organização. Escolher um amigo, ou um amigo que foi indicado por um amigo, pode criar uma grande família”, avalia. Essa laço até pode ser bom, mas cria um risco na hora do corte ou de exacerbar a cultura da relação e não a do resultado. “E, quando você quer resultado, precisa olhar a competência e não a confiança.”

Enquanto isso, o mercado de recrutamento oferece um leque de formatos de seleção, dos mais simples aos mais sofisticados. Independentemente disso, é preciso saber o que se espera da vaga e de quem vai preenchê-la. “É importante que o empresário tenha consciência do que busca e qual o tipo de resultado quer obter”, comenta Walber Almeida Xavier de Sousa, diretor da AXS Consultoria Empresarial.

A vantagem da empresa terceirizada é a análise do profissional com mais propriedade e garantia de êxito, mas tudo depende da necessidade da vaga, do perfil da empresa e do momento corporativo. “Também não pode ir para o outro lado, que é a extrema competência sem identificação. Nesse sentido, uma indicação pode ajudar”, pondera Ornellas.

Serigrafia_Como defender a comunicação visual