É de extrema importância registrar e conhecer a história, seja ela da humanidade ou de materiais com os quais convivemos e trabalhamos. Novos usos, melhores técnicas de trabalho, benefícios para a população, entre outros, só serão possíveis quando registramos tudo para estudos futuros que possam beneficiar o processo evolutivo, tanto do ser humano, quanto das empresas.
Nessa vibe, estreio a minha coluna e neste primeiro artigo contribuindo para que você entenda a história do Aluminum Composite Material (ACM), esse material “versátil e polivalente” que a cada dia se reinventa e proporciona soluções incríveis e estéticas para a arquitetura e a comunicação visual.
Onde surgiu e de onde importava
O painel de alumínio composto (ACM) foi criado na Alemanha nos anos 1960 e só foi introduzido no Brasil no final da década de 1980 como nova opção de revestimento externo e interno, substituindo as chapas de ferro, alumínio, madeira, cerâmica e granitos. Trata-se de um revestimento largamente utilizado nos Estados Unidos, na Europa, Ásia e Brasil, que dá à fachada um visual moderno e tecnológico. É formado pela união de duas chapas de alumínio a um núcleo de polietileno.
Inicialmente, o material era importado dos Estados Unidos e comercializado por poucas distribuidoras, sendo utilizado apenas em grandes redes de postos de combustíveis – Petrobrás BR e Texaco – e em grandes obras, sobretudo em edifícios comerciais de alto padrão – shopping center, edifícios empresariais e hospitais – com o objetivo de dar uma aparência moderna às fachadas.
O que era utilizado
Antes da chegada do ACM no Brasil, o revestimento utilizado nos prédios comerciais era com painéis de alumínio – somente a chapa sem o polietileno. O uso desses painéis foi introduzido na arquitetura, no início dos anos 1970, pelo arquiteto norte-americano Richard Meier. Nessa época, era a novidade que se apresentava como alternativa às famosas cortinas de vidro.
Para a confecção das testeiras e de outros serviços de comunicação visual dos postos de combustíveis utilizavam chapas de ferro ou lonas. Diferente do ACM esses produtos não suportavam um período longo exposto ao tempo. A lona tinha um desgaste mais acelerado e as chapas de ferro necessitavam de manutenções anticorrosivas e repinturas.
Levando em consideração o que vimos, este artigo nos proporcionou entender a história do ACM, como ele surgiu e o que se utilizava antes dele na arquitetura e comunicação visual. Conclui-se que o material trouxe vantagens em relação a durabilidade, beleza, economia e praticidade operacional, comparando com outros materiais. Esse entendimento é muito importante quando você for argumentar com seus clientes o melhor produto para os seus projetos.