1. Comece pelo nome;
Sim, comece pensando em um bom nome, um nome bem estudado. Precisa ter a ver com o estilo da sua marca. A escolha do nome, fala muito sobre o seu produto e se conecta com o público para quem você irá vender o seu produto.
2. Logomarca com destaque no mercado;
Para mim, a melhor dica, que seja simples, a qual as pessoas batam os olhos e se identifiquem. Quando sua logo possui muitos detalhes, isso pode prejudicar no uso de determinados locais, por dificuldade de leitura dos detalhes, como em aplicativos, ou até mesmo no momento de fazer um bordado, uma etiqueta. Bons exemplos: Logo marca da Dudalina e da Reserva, são logos super simples, porém, impactantes.
3. Verificação e registro de domínios;
No início, geralmente a grana está curta, mas precisamos ter uma certa preocupação com registros de domínios.
Nada mais frustrante do que pensar em um nome e quando for registrar o domínio em site, redes sociais, etc, não conseguir porque já existe. Sendo necessário, ficar colocando complementos que descaracterizam a marca para conseguir criar por exemplo um Instagram, um Facebook, entre outros.
Já faça a pesquisa, já registre o domínio do site, se necessário abra um Gmail, já abra as contas nas redes sociais, mesmo aquelas que não pretende usar no momento.
4. Verificação de disponibilidade da marca no INPI;
Para facilitar o registro da sua marca e logomarca, já faça uma pesquisa no INPI para ver se já existe ou está disponível.
5. Registre sua marca;
Se você já estiver com uma condição financeira razoável, a dica de ouro, já registre sua marca. É muito comum, empresas com anos no mercado perderem suas marcas por falta de registro. Uma nova empresa entra no mercado, registra a marca e obriga a empresa que já usava anteriormente a fechar.
6. Pense no cliente, antes de pensar no produto;
O que é pensar no cliente? Qual o perfil do cliente, e aonde eu encontro esse cliente?
Por exemplo, se você está situado na região da Valtier, ali o público compra produtos com preço médio mais em conta. Por isso, se você pensar no produto primeiro, pode correr o risco de errar e começar no prejuízo. Pois, se desenvolve um produto cujo o preço de custo sai em média de R$ 29,00, seu preço não está compatível com o público e local de venda.
Eu Eduardo sou mais prático, já faço o caminho reverso, penso da seguinte forma, se eu vou abrir uma loja no Brás, o meu público é tal, ele quer pagar tanto, logo eu preciso desenvolver um produto que custe x para ser competitivo no local. Pois meu custo, precisa casar com essa realidade.
Já aviso de antemão que este texto terá continuação, farei uma segunda parte para te mostrar, como começar a fabricar. Quanto você precisa investir, quais são os primeiros passos, aonde arrumar fornecedores, e assim por diante. A dica para encerramos a matéria de hoje,
7. Insista, persista e não desista!
Se falarem que esse caminho vai ser fácil, estão mentindo para você. Sem persistência e muita insistência, não dá certo. Confecção é um mercado extremamente competitivo, mas quando você encara e vence as barreiras que aparecem, é um mercado que te enche de satisfação, você ver alguém usar a sua roupa, usar a sua marca.
O caminho não é fácil, mas com a orientação correta, pode ser bem mais tranquilo.
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