Sabe aquelas histórias que parecem um divisor de águas na sua trajetória empreendedora?
Essa é uma delas.
Do tipo que, se eu não tivesse vivido, talvez não acreditasse no impacto que uma única decisão pode ter no seu crescimento, ou na estagnação.
Um relato real sobre o que acontece quando a oportunidade finalmente chega… e você ainda não está pronto para crescer.
Dois anos depois de mudar completamente o foco da minha empresa, saindo da produção para marcas famosas (private label) e migrando para atender pequenas demandas, principalmente uniformes, eu estava, literalmente, recomeçando.
Menos equipe. Menos estrutura. Mais controle, sim… mas também mais limitações.
Atendia algumas igrejas da região, com pedidos menores.
Sem amostras como antes. Sem grandes exigências. Apenas com o diferencial técnico que sempre acreditei. E sem saber, eu já estava entregando o tal do Efeito UAU.
Até que o telefone tocou.
Era a matriz da igreja. Tinham visto o trabalho nas congregações locais e fizeram um pedido direto:
“Queremos 30 mil peças para o nosso evento nacional. Pagamento à vista, antecipado e entrega em 50 dias.”
Era mais de meio milhão de reais em faturamento. Mas não era só o valor, era o que representava: visibilidade, credibilidade e expansão real.
E eu não consegui aceitar.
Oportunidades não esperam
Naquele momento, faltou estrutura. Equipe enxuta, fornecedores desalinhados e, o pior: nenhuma parceria estratégica.
Eu nunca havia acreditado em parcerias. Tinha medo de perder controle. Achava que dar conta sozinho era o certo. E isso me custou caro.
O cliente insistiu:
“Queremos com você. Confiamos em você.”
Mas confiança não substitui logística. O pedido foi para outro fornecedor, que talvez nem fizesse melhor, mas estava preparado.
Hoje, eu faria diferente.
Esse episódio não foi apenas uma perda comercial. Foi um divisor de águas na minha mentalidade como empreendedor.
Na prática, percebi que excelência técnica não basta. Você pode ter a melhor estampa, o melhor produto, causar impacto visual, emocionar o cliente… mas isso só vale se a entrega acompanhar. E para entregar em grande escala, não basta ter vontade. É preciso estrutura, processo, equipe, e alianças estratégicas.
Foi nesse processo de amadurecimento que algo transformador aconteceu:
Eu sei o que você pode estar pensando:
“Ah, ele está falando da FuturePrint porque é colunista da feira.”
Mas não é isso.
A Feira FuturePrint foi, de fato, um ponto de virada real.
Ali eu não conheci só tecnologias, conheci pessoas que expandiram minha visão de negócio.
Fornecedores, parceiros, marcas, profissionais com mentalidade de crescimento. Conexões reais que abriram portas para projetos, colaborações estratégicas e negócios que mantenho até hoje.
Muitos dos processos que aplico hoje nas mentorias, nas coleções que desenvolvo como curador e nas parcerias da empresa nasceram dessas conversas de bastidor, desses encontros de corredor, onde se troca experiência de verdade com quem vive o mercado.
Desde então, nunca mais deixei uma oportunidade passar por achar que era “grande demais pra mim”.
Porque hoje eu sei:
Parceria não é fraqueza. Parceria é inteligência de crescimento.
O que aprendi e ensino.
Hoje sou mentor de empresas e curador de coleções para marcas que buscam diferenciação com impacto real.
E se tem algo que repito em cada mentoria é:
Parceria não é fraqueza. É inteligência de crescimento.
O sucesso não espera você se organizar. Ele vem para quem já está pronto.
Se você está começando a causar impacto no mercado, seja com seu produto, sua comunicação ou sua entrega, estruture-se agora. Antes que a grande chance bata à sua porta… e você precise dizer “não” por falta de preparo.
Fica o recado:
Aos meus alunos, mentorados e marcas que ajudo a desenvolver:
Causar o Efeito UAU sem mentalidade de crescimento… já era.