O Brasil enfrenta um momento sem precedentes na sua história. A pandemia do Covid-19, que chegou como um Tsunami no mundo, assolou o Brasil nos mais diversos aspectos. Em todos eles, o imperativo comum presente em todas as pessoas, é apenas um: o medo. O medo das famílias de adoecerem, de perderem seus entes queridos; das empresas por verem seus negócios paralisarem sem a certeza de quando isso irá acabar e até quando aguentam manter-se existindo; dos políticos de tomar um posicionamento frente à população, alguns preocupados verdadeiramente com as pessoas no aspecto da saúde e da economia, outros preocupados com a visibilidade e os ganhos ou perdas eleitorais; da comunidade médica, alguns sem precedentes suficientes para poder dar um posicionamento médico-científico à população, outros preocupados em tomarem uma posição segura quanto ao fato de que tal doença, embora nova, tem menos impactos que outras já conhecidas pelos brasileiros e pelo mundo.
Instalou-se uma crise generalizada em quase todos os setores, afetando desde a íntima saúde mental de cada indivíduo, até os mercados mais sólidos e promissores que há menos de poucas semanas comemoravam altíssimos índices de valorização na bolsa. O mundo desabou sobre a cabeça de quase todos e tudo aconteceu de uma única vez.
É precisamente neste momento que surge a necessidade de uma figura fundamental na história humana: a do líder. Leia-se líder não apenas aquelas pessoas que ocupam determinados cargos em empresas e instituições, mas sobretudo aqueles sujeitos que movem-se profundamente dentro dos problemas e são impulsionados a buscar a melhor solução no contexto. Essa tem sido uma das “estratégias fundamentais” da Automatisa: o fomento ao espírito de liderança, presente nas mais diferentes pessoas do seu time e que faz com que seja possível encontrar a solução ótima em cada situação. A segunda estratégia é a de ter valor transversal o do trabalho pois é ele que garante a alimentação, a manutenção da vida e viabiliza encontrar a solução para as adversidades.
A Automatisa Laser Solutions é uma empresa de médio porte, localizada no Sul do Brasil, SC. Pioneira no desenvolvimento de máquinas de corte e gravação a laser na América do Sul, hoje possui mais de 1.000 máquinas instaladas no Brasil e em mais 9 países.
Como qualquer outra empresa, a Automatisa sentiu os efeitos da crise Covid-19, mas a “forma mental” da empresa é e sempre foi a de tratar os desafios como oportunidades para o crescimento. Crescimento pode ser aumento de faturamento ou lucro, mas sobretudo quando o desafio deixa como legado o aprendizado para a empresa e para as pessoas que a compõem. Nos seus 18 anos de existência a Automatisa coleciona a experiência de muitas crises pelas quais passou e de todas elas resgatou lições que a está auxiliando a cruzar essa turbulência da melhor forma possível.
A primeira lição da empresa é a de ajudar as pessoas, inicialmente os líderes do seu time, a administrarem o medo. Como mencionado, o medo é o gatilho fundamental que gera dificuldades para sair da crise. Uma mente atemorizada não é capaz de encontrar a solução – que sempre existe – para os desafios. A estratégia de administração do medo é a da distração. Não manter o foco naquilo que amedronta, mas buscar aqueles elementos objetivos, concretos, que podem ser realizados na prática em prol da busca de uma situação melhor.
A segunda lição é cuidar da comunicação. Assim que a crise do Covid-19 iniciou, a Automatisa imediatamente estabeleceu uma comunicação clara e frequente com todos os colaboradores, procurando fornecer, sobretudo, segurança e bem estar. A comunicação precisa ser clara e assertiva, pois em situações de medo, onde cada pessoa tem os seus próprios desafios nas suas vidas privadas, não é possível menosprezar qualquer indicação de fragilidade. As pessoas precisam de ajuda.
A terceira lição é seguir a lei, trabalhar com racionalidade e ser responsável. Infelizmente foi inevitável precisar reduzir o número de colaboradores ativos, então a empresa adotou regime de home office para alguns colaboradores e permitiu que uma parte do time entrasse em férias para cumprir as orientações de isolamento social dadas pelo governo do Estado de SC e pelo Presidente da República. Mas mesmo dentro desses parâmetros, a empresa não poderia simplesmente abandonar seus clientes. Na vida empresarial existe um equilíbrio a ser encontrado e a empresa preparou um time estratégico que tem administrado durante esse período o atendimento aos clientes que estão operando dentro e fora do Brasil. Nenhum cliente da Automatisa têm estado desatendido, o que tem também estreitado ainda mais os laços já existentes entre eles e a empresa. Em situações como esta, fica claro que mesmo em um negócio B2B, estamos sempre estabelecendo relações entre pessoas.
A quarta lição é cuidar das relações financeiras e comerciais. Honrar os próprios compromissos financeiros é uma premissa básica de qualquer organização. As crises passam e a reputação permanece. Não se pode “abandonar” os compromissos assumidos e caso haja algum problema de fluxo de caixa, é prudente buscar renegociar com clareza, bom senso e buscando o termo equilibrado entre as partes. Do mesmo modo saber administrar a relação com clientes que sinalizam a inadimplência é muito importante e mostrar a responsabilidade que eles também têm, é fundamental.
A quinta lição é cuidar das pessoas de forma verdadeira e objetiva. Na Automatisa já há muitos anos existe um grande cuidado com a higiene nos ambientes. O álcool gel já era o melhor amigo nos setores, antes mesmo de conhecermos o Covid-19. Isso porque existem muitas outras viroses que afetam a saúde dos colaboradores e ao perceber esse efeito, a empresa imediatamente adotou a prática. Além disso, a Automatisa procura oferecer bebidas como chás naturais que fortalecem a imunidade das pessoas ao menos uma vez por semana. Não são atitudes que garantem imunidade contra o Covid-19, mas são atitudes de real cuidado com as pessoas e que, por consequência, em momentos como esse, colaboram para que o “exército de colaboradores” esteja mais forte para o enfrentamento de desafios como esse.
A sexta lição é de fazer parte da solução na comunidade. A Automatisa adota sempre uma atitude ativa na comunidade onde está inserida. Às vezes no âmbito da cidade, às vezes no âmbito Estado e às vezes no âmbito do país. Para a atual situação a empresa, juntamente com entidades representativas, tem prestado apoio aos governos na busca de alternativas apartidárias de enfrentamento deste desafio e tem participado ativamente na busca de saídas seguras e equilibradas de recuperação, buscando preservar a manutenção da economia e dos empregos dos colaboradores e a segurança e saúde da população. Uma das iniciativas foi a de participar da fabricação de máscaras de proteção (face shields) em parceria com o Laboratório Pronto 3D da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), capitaneado pelo Prof. Dr. Salomão Ribas Gomes. Neste projeto a Automatisa cortou protótipos e diversas unidades para uso fora do ambiente médico. Além disso, está também participando de iniciativas de apoio ao Hospital Universitário de Florianópolis, disponibilizando seus equipamentos de corte e gravação a laser para a finalidade de produzir equipamentos de proteção e segurança de forma voluntária e engajada com o intuito de colaborar junto com todos para que possamos sair o mais breve possível dessa crise aguda.
Podem parecer atitudes simples, de pouco impacto, mas qualquer dessas atitudes exige que hajam norteadores sólidos, valores compartilhados pelas pessoas que constroem a Automatisa todos os dias – os de crise e os de alegria. Cada um na sua medida é um pouco líder quando toma para si a responsabilidade de buscar a solução. E com a soma da “mão na massa” dessas pessoas, a empresa vem dando seus passos firmes, dia após dia, na busca de construir uma história que valha a pena ser contada, por fazer alguma diferença, ainda que pequena, em nosso mundo.