O vinil é um material bastante versátil, uma vez que pode ser utilizado tanto no setor de decoração quanto no envelopamento de veículos. O seu grande atrativo é o fato de permitir a personalização dos mais diversos tipos de materiais sem danificá-los, tornando possível a troca da comunicação visual ou da decoração adotada de tempos em tempos.
E é justamente por causa dessa versatilidade que saber escolher o tipo de vinil correto para cada projeto é fundamental. Confira!
Tipos de vinis mais usados
O mercado brasileiro está bastante acostumado a usar os vinis calandrados. Eles são menos onerosos do que os vinis cast – a segunda categoria mais comum. As principais diferenças entre os dois são:
• Vinis calandrados: mais espessos e indicados somente para superfícies planas e com curvas simples, eles têm mais memória elástica, maior encolhimento, maior migração de plastificantes e menor durabilidade, sendo recomendados para sinalização e decoração interna e externa de casas e estabelecimentos. O seu custo de produção varia de médio a baixo.
• Vinis cast: são mais finos e indicados para superfícies planas e com curvas simples e compostas (complexas). Além disso, possuem memória elástica quase nula, menor encolhimento, menor migração de plastificante e excelente durabilidade, sendo recomendados para sinalização, decoração interna ou externa de casas e estabelecimentos e envelopamento de veículos. O seu custo de produção é elevado.
“Eu diria que o vinil calandrado é uma espécie de ‘coringa’. Ele acaba sendo utilizado em quase todos os tipos de projetos no Brasil – acredito que em cerca de 95% do total –, embora não seja garantido pelos fabricantes para alguns tipos de aplicação. Este alto volume de uso se deve ao fato de os clientes optarem por projetos mais econômicos, deixando a alta durabilidade um pouco de lado”, analisa Eduardo Yamashita, consultor da área de comunicação visual da EMY Solution.
Como escolher o vinil ideal?
Para escolher o vinil ideal para o cliente, é preciso ter em mente qual será a sua utilidade. Afinal, dependendo da superfície na qual ele será aplicado, tudo pode mudar.
Em linhas gerais, a escolha de um bom vinil exige um conhecimento aprofundado sobre:
1. Tipo de superfície na qual o vinil será aplicado;
2. Necessidade do cliente (seus desejos) e o quanto ele está disponível a pagar;
3. Garantia/durabilidade do projeto;
4. Exposição (interna ou externa) do vinil;
5. Manutenção de limpeza que o cliente pode fazer
“Mediante a esses ‘entendimentos’, é possível definir o adesivo mais adequado para executar um projeto. Mas não podemos nos esquecer que a instalação (preparo da superfície, aplicação e acabamento) também é muito importante. Não basta conhecermos o projeto em detalhes, se não executarmos o processo de instalação corretamente. Todo projeto vai por água abaixo”, ressalta o especialista.
Outro ponto importante com o qual devemos ficar atentos diz respeito ao processamento da imagem que será impressa no vinil. É fundamental entender o processo que será utilizado para avaliar a necessidade de deixar o material secando ou, até mesmo, escolher impressões que tenham maior durabilidade.
E aí, ficou com alguma dúvida sobre como escolher o vinil correto para cada projeto? Continue acompanhando o nosso canal de conteúdo e fique por dentro de outras dicas!