A personalização das capas de celulares movimenta o setor serigráfico e firmando-se como uma importante fatia do mercado nos últimos anos. Esse objeto, afinal, não é mais um acessório que apenas protege o aparelho telefônico, mas reflete a personalidade do consumidor. Pensando em negócios, o fornecedor precisa estar atento a todas as alternativas, tanto no que se refere a materiais quanto à escolha dos processos, já que esse modelo de negócio permite a produção de uma capa de celular personalizada de diversas maneiras.

Nilton Tscherne, responsável pelo Portal Sublimático, que oferece cursos sobre o setor, menciona algumas tendências de materiais que estão em alta. “Couro, madeira, bambu e tecido têm se apresentado como fonte de inspiração para designers e criativos de plantão”, garante.

Contudo, o trabalho não para na escolha de um dessas matérias-primas da moda. Há, ainda, após a escolha do material, a necessidade de preocupar-se com os processos. “Diante de um mercado de celulares onde se tem uma grande quantidade de dispositivos sendo lançados, o desafio é justamente escolher o melhor processo para personalização, compreendendo muito bem o produto, o cliente e o mercado”, afirma Tscherne.

Na avaliação do especialista, seja qual for o tamanho da capa personalizada, deve-se pensar em dois processos específicos: a impressão direta e a sublimação 3D. O resultado pretendido é o que vai determinar a escolha. “Uma impressão direta pode ser muito mais versátil que a sublimação se analisados apenas gabaritos/modelos e substratos. Porém, tem a restrição de ser uma impressão plana”, pondera.

Ao considerar-se a necessidade de acabamento e de estampa em praticamente toda a capa, por sua vez, a alternativa mais recomendável é a sublimação. “Ela apresenta um produto final totalmente personalizado por não ser uma estampa plana, ou seja, apenas na frente da capinha, como é o caso da impressão direta.”