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Tipos, características e aplicações de tintas na serigrafia

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Um dos maiores desafios de quem chega ao universo da serigrafia é conhecer os tipos de tintas, suas características e aplicações. Nós revelamos tudo!

  1. BASE SOLVENTE Esse grupo de tintas é o mais difundido na serigrafia e pode ser aplicado em materiais rígidos e flexíveis como tecido, papel, metal e plástico. Vinílica, sintética, polietileno e epóxi são alguns tipos de base solvente encontrados no mercado serigráfico. Geralmente líquidas, essas tintas secam rapidamente devido à evaporação dos solventes. A grande desvantagem, porém, não está na qualidade de sua aplicação, mas, sim, em seu odor. Fruto de sua intensa composição química, o cheiro forte demanda muita ventilação e o uso de materiais de proteção para evitar problemas de saúde.
  1. UV Isentas de solvente, elas curam rapidamente quando são submetidas à radiação UV (ultravioleta). Chamam a atenção pela aderência, flexibilidade, brilho e resistência em substratos como adesivo, plástico, acrílico, borracha e papel. Devido à velocidade de secagem dessa tinta, os materiais impressos podem ser empilhados logo na saída da cura, sem perigo de colagem ou mancha.
  2. BASE D’ÁGUA Surfando na onda da sustentabilidade, as tintas base d’água são leves e facilmente absorvidas pelas superfícies em que são aplicadas, deixando de lado a sensação de que estão assentadas na peça. Além disso, exalam pouco odor, secam no ar ambiente e têm baixo impacto ambiental. Como nem tudo são flores, o preço dessas tintas chega a ser quatro vezes mais alto do que as de base solvente e apresentam certa dificuldade para serem trabalhadas em fundos escuros. Fique atento ao fluxo de impressão para que elas não sequem na tela, pois isso gera dificuldade de remoção e pode entupir os fios do quadro.
  3. PLASTISOL Essas tintas têm grande capacidade de cobertura, intensidade de cores, secagem retardada e alta viscosidade. Por vezes comparadas à qualidade das tintas base d’água, elas obtêm melhor resultado em quadricromias e reticulados de tom sobre tom. Ficou empolgado para utilizar em tecido? Calma, evite estampar em cima de costuras, pois essa tinta tende a criar uma saliência e ficar desconfortável para quem irá usar.

 

FÓRMULA E APLICAÇÃO

Não existe segredo na composição das tintas para serigrafia, só é preciso conhecer um pouquinho de química para entender as substâncias e os substratos. Basicamente, elas são compostas de resinas, aditivos e pigmentos. “Cada composição tem sua particularidade em função do material a ser impresso”, afirma Ricardo Hiroshi Morikawa, engenheiro químico e coordenador do curso de Tecnologia do Autoadesivo na pós-graduação da Faculdade Oswaldo Cruz.

SINTÉTICA BASE SOLVENTE Composição química a partir de resina alquídica, um tipo de poliéster em óleo modificado. Indicação: papel e madeira. PLASTISOL Produzida com resina de PVC. Indicação: impressão em substratos têxteis, confecção de etiquetas e transferes termo transferíveis para tecidos.

ACRÍLICA BASE ÁGUA Fórmula com emulsão acrílica, pigmentos pré-dispersos, aditivos e água. Indicação: aplicação sobre substratos têxteis como tecido de algodão, mistos ou sintéticos e ainda para impressão em todos os tipos de papel.

ACRÍLICA BASE SOLVENTE A formulação se dá a partir de resinas acrílicas. Indicação: acrílico, PVC rígido, poliestireno para vacuum form e policarbonato.

VINÍLICA BASE SOLVENTE Feita com resinas vinílicas, aditivos, pigmentos e solventes. Indicação: impressão em substratos de PVC, madeira, papel, acrílico, poliestireno e policarbonatos. PU

BASE SOLVENTE Formulada com resinas de PU (poliuretano) em forma bi-componente. Indicação: impressão sobre metais, polietileno de baixa e alta densidade, substrato de PVC, substrato de PU, polímero termoplástico, couro e tecidos de nylon.

EPÓXI BASE SOLVENTE Mistura de resinas epóxicas em forma bi-componente. Indicação: impressão sobre metais, vidros, polietileno de baixa e alta densidade, fenolite e fibra de poliéster.

Além disso, não deixe de lado a máscara, mesmo que o odor seja fraco e não incomode. Lembrando que ela deve ser para gases, com filtro de carbono, e não para pó. Luvas completam o kit básico de segurança para o operador de serigrafia. “Na dúvida, não se arrisque. Entre em contato com o fabricante para indicar o manuseio adequado para cada tipo de tinta”, aconselha Ioshimi Ishii, diretor industrial da Gênesis Global.

Sobrou tinta ao final da impressão? Saiba como guardá-la corretamente para não perder material. Nunca deixe a lata aberta, mesmo durante o trabalho, principalmente ao utilizar base solvente. Evite que a tinta escorra na área em que estão impressos lote e validade, pois qualquer fabricante solicita essas informação se houver algum problema. Não devolva para a lata a tinta base solvente que já estiver diluída. Não exponha tintas a ambientes quentes e as do tipo UV não coloque à luz branca. Limpe a borda da embalagem para que a tampa possa fechar bem.

VISCOSIDADE Tintas base solvente não têm viscosidade aumentada, assim não podem ficar mais “grossas”. Para o processo contrário, utilize sempre o solvente da mesma linha para que não haja uma mistura de formulações diferentes. De maneira geral, recomenda-se diluir no máximo 10%: para cada quilo de tinta juntar 100 gramas de solvente.

TONALIDADE Não é toda hora que a cor esperada está disponível para aquisição no mercado, sendo necessário uma combinação de tons. Isso exige do impressor conhecer a escala Pantone (mais de 1 mil cores sólidas, 100 suaves e 200 metálicas) e trabalhar dentro de um sistema de igualação.

SECAGEM Método mais popular de secagem serigráfica, a evaporação pede maior controle de viscosidade, pois a tinta no interior da matriz fica mais densa enquanto os solventes evaporam, dificultando sua passagem pelo substrato. A secagem pode ser retardada com aumento de solvente, de acordo com as recomendações do fabricante.

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