Um erro bastante simples é não ter claro o motivo do empréstimo: “acho que preciso de R$ 20 mil”, “acredito que esse valor cubra três meses”. “Achismos” como esses podem transmitir a imagem de que o empresário não está bem preparado para tomar o empréstimo. Portanto, para evitar esse erro, planejamento é fundamental.

Outro descuido diz respeito aos cuidados adicionais – por exemplo, em alguns casos, restrições de sócios ou cônjuges em instituições como SPC podem dificultar o acesso ao crédito.

Ainda, a falta ou a desatualização de demonstrativos financeiros também pode inviabilizar o acesso ao empréstimo.

Como identificar o melhor empréstimo?

Na hora de escolher o empréstimo mais adequado, novamente, ter muito claro o destino do valor é crucial. Por exemplo, se a necessidade for de capital de giro, há linhas de empréstimo exclusivas para essa demanda. Assim, você já pode procurar a solução precisa e evitar perda de tempo e pedidos negados. Além disso, tende a fazer uma melhor negociação.

Outra iniciativa que pode ajudar nessa definição é fazer simulações. Além das disponíveis nos sites/aplicativos das instituições, há também a Calculadora do Cidadão, desenvolvida pelo Banco Central, que é muito útil nessa hora.

Nas simulações, leve em conta todos os custos da operação – lembre-se de que algumas instituições embutem taxas administrativas e outras nesse tipo de serviço.

Outra opção são os programas de concessão de crédito. Há, por exemplo, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), iniciativa para ajudar pequenas e médias empresas a lidarem com os impactos financeiros do novo coronavírus. Ele apresenta vantagens, como dispensa do IOF e das certidões.

Para se preparar para conseguir empréstimo, confira também dicas sobre o que fazer para conseguir crédito para o seu negócio.