Uma boa parcela do mercado de comunicação visual é especializada em impressão em grandes formatos – uma área de atuação bastante lucrativa que envolve tanto produções externas, como empenas (parte superior das paredes externas), front-lights, outdoors e envelopamento de frotas, quanto produções internas, que englobam adesivagens, tapumes de lojas e banners gigantes.
Justamente por isso, o serviço precisa ser feito com uma dose extra de cuidado para ser entregue da melhor forma possível. Confira, portanto, o que você deve fazer para não errar e conquistar o seu espaço nesse nicho de mercado.
Cuidados básicos para a impressão em grandes formatos
Checagem dos arquivos enviados
O primeiro dos cuidados a ser tomado não tem a ver com a sua empresa em si, mas com os seus clientes. Problemas com os arquivos enviados por designers de departamentos de marketing e de agências de publicidade podem colocar o seu trabalho em risco.
Entre os problemas mais comuns estão o envio de arquivos em RGB quando, na verdade, deveriam estar em escala CMYK, o uso de imagens em baixa ou com qualidade insuficiente para impressão, além da colocação de sangria sem necessidade e da ausência dela quando sua presença é, de fato, importante.
Por conta desses erros básicos, mas ainda comuns, a conferência dos arquivos enviados é um processo fundamental para que a impressão não seja prejudicada logo de cara, gerando um grande desperdício de material e o descontentamento do cliente.
Atenção à estrutura em produções externas
Enquanto os materiais internos, normalmente, estão protegidos das intempéries climáticas, aqueles que ficarão na rua vão sempre exigir de você uma atenção especial. Lonas para instalação de front-lights, por exemplo, têm como ponto mais frágil as suas extremidades, que ficam próximas aos ilhóses. Por isso, elas devem apresentar uma dobra reforçada com corda na bainha para ter uma proteção extra ao serem fixadas em um painel.
Além disso, se no local de instalação ventar bastante, o ideal é que o painel possua, no seu fundo, uma chapa de metal galvanizado, evitando possíveis rasgos. Converse com a exibidora parceira que fará a veiculação do material caso note a ausência dessa proteção nos painéis de propaganda.
Outra questão importante é utilizar uma lona com uma boa trama: 1000 por 1000 fios é um bom referencial. Com essa característica de trama, dificilmente, em produções direcionadas para ambientes internos ou externos, você terá algum tipo de ruptura do material.
Manutenção é fundamental
Uma das dicas mais valiosas é manter o equipamento de impressão em grande formato com a manutenção em dia. Afinal, o maior de todos os problemas em uma empresa de comunicação é ter uma máquina quebrada, atrasando as produções e impossibilitado novos serviços. Por isso, quando chegar a hora de fazer a manutenção, agende-a em um período de baixo fluxo de trabalhos, para que ela impacte o mínimo possível na produção.
Padronização da matéria-prima
David Godoz, gerente de produção na RDO Comunicação Visual, chama a atenção para outro ponto interessante que pode aumentar a lucratividade e a produtividade da sua empresa.
“Nós tentamos produzir todos os materiais em cima de somente uma matéria-prima. No caso das lonas, por exemplo, existem aquelas com gramaturas diferentes e com tramas menos resistentes, mas nós utilizamos sempre o melhor material para a produção”, comenta.
O que, aparentemente, pode soar como desperdício, é, na verdade, uma boa estratégia de ganho em escala. “Dessa forma, garantimos uma compra em maior volume da mesma matéria-prima, o que nos dá um ganho na lucratividade e na aquisição de insumos. Além disso, evitamos que falte matéria-prima na empresa – ao ter vários tipos de lona para diferentes materiais, é comum chegar um momento em que falte material x ou material y. E é bem nessa hora que aparece algum serviço de impressão que vai ocupar aquele material. Essa estratégia evita que tenhamos ruptura nos insumos, sempre tendo material em casa para produzir o que for necessário”, finaliza o gestor.
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