Conhecer o público-alvo é uma premissa da comunicação. Mas quando o assunto é o digital signage, outros aspectos são importantes, como o local de exibição, a permanência das pessoas no ambiente, o tempo da mensagem e o nível de atenção do consumidor. Ou seja, tudo está relacionado à localização dos pontos de exibição da propaganda.

Para não ter erro em sua campanha de digital out-of-home (DOOH), leia, a seguir, as dicas rápidas de profissionais que vivem o dia a dia desse mercado.

 Avalie o estabelecimento

Observe a estrutura do local em que seu anúncio em DOOH será exibido e questione se ele é bonito e organizado ou ao contrário, pois esses quesitos impactam a marca por meio de associações mentais. Aproveite e analise se são oferecidos conteúdos interessantes como notícias, previsão do tempo e curiosidades ou apenas propaganda nas telas da rede, afinal é preciso atrair a atenção do público.

Diretor de marketing da 4YouSee, Charles Schaefer aproveita para lançar outra provocação: o gestor da rede costuma veicular publicidade de estabelecimentos com os quais você não quer ter a sua marca relacionada? “Fazendo uma análise mais profunda, você evitará surpresas desagradáveis e certamente terá um retorno mais otimizado.”

Determine a localização

Não existe fórmula para apontar a distância ideal entre o ponto de exibição e o endereço do anunciante. No entanto, existem nortes que ajudam a determinar a localização. O primeiro deles aponta para o mercado varejista. “É interessante que seja num raio de, no máximo, 2 km do ponto de consumo. Obviamente, quanto mais próximo mais relevante e eficiente será a mensagem”, avalia Marcos Xavier, CEO da agência Arvore – Conteúdo Digital. Por outro lado, se a venda é descentralizada ou o foco está em uma campanha de branding, trabalhe sem preocupação com pontos de exibição mais afastados. Nessa situação, uma dica é traçar o caminho rotineiro do público-alvo e espalhar os anúncios.

Altere o conteúdo

Tenha como mantra ao criar conteúdo para digital out-of-home: a atenção do público tem a ver com a relevância da mensagem. Para ser preciso, estude o comportamento público no estabelecimento e no ambiente em que será exibida a mensagem e a personalize ao máximo. Aliás, quanto às mensagens, considere mudar periodicamente o conteúdo e seu formato para despertar a sensação de novidade.

Schaefer cita como exemplo as peças em locais de espera forçada como consultórios e pontos de ônibus. Elas podem ser mais elaboradas, pois têm um giro maior na tela e, dependendo do local, agregam o recurso de áudio, o que amplia as possibilidades de criação e renovação.