Resinar substratos é um processo essencial para preparar superfícies não sublimáveis para receberem personalização. E essa personalização representa um nicho de atuação bastante versátil e vasto. Neste período de pandemia, de fato, ele pode representar uma oportunidade de adaptação de portfólio de produtos para enfrentamento da crise.
Conforme a 41ª edição do relatório Webshoppers, a categoria de casa e decoração é uma das que mais apresentaram crescimento nesse momento de isolamento social. Ainda, conforme previsões da Smithers Pira, esse segmento deverá registrar um crescimento anual global de 10,2% até 2023.
No entanto, para preparar superfícies diversas para a personalização, é importante conhecer diferentes processos. E resinar substratos é um deles.
O que é resinar substratos?
Daniel Bernardo Alves, da Gênesis Tintas, explica que “basicamente, resinar consiste em aplicar um verniz à base de poliéster em superfícies não sublimáveis”. Assim, a resina recebida por esses substratos permite que os pigmentos da tinta sublimática tinjam o material a ser posteriormente personalizado.
Itens como canecas, copos, squeeze, entre outros, feitos de alumínio, porcelana, aço e tantos mais materiais, podem, conforme a necessidade e as características do produto, ser submetidos ao processo.
“Hoje, no Brasil, são resinadas em torno de 600 mil canecas por mês, isso sem contar todos os outros materiais, como azulejos, MDF, taças de cristal e de vidro, copos de chope de vidro e alumínio, entre diversos outros”, exemplifica Alves.
Como deve ser feito o procedimento?
Para resinar substratos, a limpeza com produtos recomendados pelo fabricante é algo fundamental para eliminar diversos tipos de impurezas que poderiam afetar no resultado do produto.
E, para garantir toda a segurança no processo, é importante utilizar EPIs apropriados, como luvas de proteção e máscara.
“O processo pode ser feito de várias formas: o verniz pode ser aplicado por rolinho, por pincel com cerdas macias, por imersão e por aspersão. O método mais indicado e mais eficaz é o de aspersão. Por serigrafia também é possível, dependendo do substrato”, resume o especialista.
Quais os problemas e erros mais comuns ao resinar substratos?
Alves explica que “o problema mais recorrente seria o verniz ou a resina desplacando, isso é, soltando-se da peça. A causa mais comum para esse problema é a limpeza do produto. Esse verniz requer a aplicação de um solvente desengordurante, que precisa ser muito bem aplicado, a peça tem de estar 100% limpa. Qualquer resíduo digital, gordura e impureza que estiver no substrato irá afetar o desempenho da resina – nessas situações, a tendência é de que essa resina solte. Ainda, vale lembrar de que micropartículas de poeira também acabam aparecendo na superfície do verniz e formam pequenos relevos na peça, portanto, a limpeza cuidadosa e correta é essencial para evitar problemas ao resinar substratos”.
O especialista também pontua que outro problema comum é a existência de umidade na peça antes de aplicar o verniz. “Assim como a umidade afeta bastante na hora de sublimar, ela afeta também no desempenho do verniz na hora da aplicação para resinar substratos”, esclarece.
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