Conseguir bons resultados, com o mínimo de problemas, é um objetivo comum de muitas empresas, mas também um desafio constante. E trabalhar com resinas é um exemplo de como cuidados durante o processo influenciam no produto final. Mesmo que basicamente sejam utilizadas para sublimação, há um tipo específico para cada superfície, o que vai mudar o método de aplicação. Saber qual o substrato (EVA ou cerâmica, por exemplo) a ser usado é muito importante para começar a produção já pensando em quais cuidados tomar.

Altas temperaturas. Todos os substratos devem suportar temperaturas acima dos 200ºC. Testes anteriores à produção em larga escala são recomendados, independentemente da superfície e seu lote.

Boa limpeza. O substrato deve estar isento de impurezas, gorduras e desmoldantes. A higienização do EVA deve ser feita com solvente para resina e a cerâmica com álcool doméstico 92,8 INPM 96 GL. Em ambos os casos deve-se esperar 20 minutos para aplicar a resina.

Preparação. São 80 partes de resina para 20 de catalisador. O produto deve ser preparado no dia, e o que não for utilizado será descartado. Não há reaproveitamento.

Ferramentas. Embora a resina possa ser aplicada utilizando-se pistola, rolo ou pincel, normalmente o último instrumento oferece melhor resultado, mesmo sendo considerado mais “rudimentar”. No caso de chinelos à base de EVA, a distribuição fica mais nivelada, independentemente da superfície, sendo ela lisa ou enrugada. As cerdas quando puxadas, não deixam espaços em aberto, deixando a superfície plana.

Secagem. Os processos para cerâmica e EVA são ligeiramente diferentes. No primeiro substrato, após a aplicação da resina é preciso deixar o objeto “livre de toques” por até 15 minutos. Exceto isso, o tempo de secagem de ambas é o mesmo: 48 horas, idealmente sob temperatura ambiente de 25ºC, em dias quentes e secos. Esqueça de fazer isso em dias de garoa ou chuva. A Secagem é extremamente importante, pois a resina terá que está completamente seca e curada antes de receber a termo transferência.

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