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Pare agora mesmo de sofrer com efeito fantasma na sublimação

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Também chamada de “ressublimação”, a falha tira o sono de vários profissionais que trabalham com sublimação, inclusive os mais experientes!

O efeito fantasma acontece quando há um deslocamento do papel sublimático no momento da prensagem. Basta um ligeiro deslizamento para que a imagem fique desfocada ou com sombras ao redor, comprometendo o resultado final e a entrega do produto: impressões de baixa qualidade e um relacionamento desgastante com o cliente, que precisa esperar prazos maiores para conseguir o produto final do jeito que desejava.

“Esse é um dos maiores problemas que acontecem atualmente com a sublimação. Por isso, as empresas têm o dever de apresentar alternativas para os clientes”, analisa Nilton Tscherne, do Portal Sublimático.

Infelizmente, ainda é comum se acreditar que “basta somente” um equipamento adequado para iniciar um negócio na área e conquistar espaço no mercado. É preciso saber que a sublimação precisa de procedimentos, conhecimentos adequados e pessoas qualificadas. Muitas vezes, a falta de entendimento sobre os processos ou insumos adequados faz com que a sublimação seja realizada incorretamente.

Como evitar o efeito fantasma?

Muitas vezes, o efeito fantasma na sublimação é resultado da falta de alguns cuidados com a prensa antes de o processo ser iniciado. A limpeza no local de trabalho e da própria prensa é fundamental, não apenas para manter a saúde dos funcionários e a organização do local. Ela também faz toda a diferença no resultado final dos produtos. Impurezas no local podem manchar ou danificar as impressões.

É menos comum, mas também é possível que o residual de tinta de trabalhos anteriores cause a ressublimação do novo substrato. Por isso, faça a limpeza da prensa a cada nova impressão.

Outro ponto de atenção, aqui, é o teflon sujo ou manchado. O ideal é que, ao invés do teflon, seja utilizado um papel normal. Dessa forma, ele pode ser substituído facilmente a cada impressão para evitar a formação de manchas. Remover o papel transfer corretamente também é essencial para evitar que a tinta vaze para áreas indesejadas.

PARA IMPRESSÕES EM TECIDO

Pré-prensar o tecido antes da prensagem final Normalmente, os tecidos encolhem um pouco ao serem aquecidos. Por isso, é importante pré-prensar apenas o tecido antes da impressão. Assim, quando for o momento de estampar a imagem, ele não vai encolher e o risco de ocorrer algum deslocamento da estampa é menor.

A pré-prensagem pode ocorrer entre 4 e 5 segundos na mesma temperatura que será realizada a prensagem final. Esse procedimento ajuda a remover a umidade do tecido e ainda pode retirar algum amassado que também tende a atrapalhar no momento da impressão.

Quando falamos da sublimação em tecidos, o spray adesivo costuma ser mais indicado para fixar o papel sublimático do que a fita. Chamados de “não permanentes”, eles permitem que o papel seja reposicionado várias vezes seguidas, sem causar danos à peça em que ele foi fixado. Ou seja, o tecido não apresentará marcas, manchas ou sinais de sua aplicação. Além disso, o spray não deixa um efeito vinílico na peça.

PARA IMPRESSÕES EM OUTROS SUBSTRATOS

Usar de fitas térmicas ao invés das convencionais Nilton Tscherne recomenda o uso de fitas térmicas, que suportam altas temperaturas sem sofrer deformações, evitando marcas ou resíduos de impressão, além de suportarem temperaturas altas. O especialista ainda atenta para que jamais sejam utilizadas fitas adesivas tradicionais do mercado ou isolantes. Esses materiais não resistem a altas temperaturas e, por isso, vão derreter e deixar resíduos na prensa e nos produtos.

Também é importante tomar muito cuidado ao aplicar a fita para fixar o papel no substrato. Use uma quantidade mínima, de modo com que ela não interfira na impressão. Tenha em mente que o objetivo, aqui, é reduzir as chances de o papel se mover quando a prensa abrir e, assim, evitar o efeito fantasma.

Para canecas e outros substratos de porcelana, o ideal é retirar o papel sublimático com o substrato em temperatura de morno para frio. Isso porque, em alguns casos, o efeito fantasma ocorre justamente no momento de retirar o papel, uma vez que o fotoproduto ainda está muito quente. Vale dizer que, por menor que seja a movimentação do papel transfer, se houver algum deslocamento ainda em contato com o produto, ocorrerá o efeito fantasma (mesmo já fora da prensa).

Usar papel sublimático com aderência Outra alternativa para diminuir o problema da ressublimação ou efeito fantasma é utilizar papéis sublimáticos que apresentem certa aderência. Ou seja, que não deslizem tanto sobre o substrato. Quanto menos ”deslizante” for o papel sobre o produto, menores serão as chances de a ressublimação acontecer na peça e causar problemas de impressão. Apesar das dicas que demos aqui, tenha em mente que uma situação será diferente da outra. Por isso, você pode se deparar com ocasiões em que o spray seja mais adequado para substratos rígidos e a fita térmica para tecidos.

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