Formular preços de produtos e serviços de maneira correta é crucial para que uma empresa do mercado da comunicação visual consiga se manter competitiva e, claro, obter lucro. No entanto, esta é uma atividade muito mais complexa do que imaginamos, uma vez que é preciso considerar todas as despesas envolvidas, prever uma boa margem de lucro e, ainda, chegar a um valor final que o cliente esteja disposto a pagar.

Porém, conforme afirma Wilson Giglio, consultor em Gestão Empresarial, vale a pena lembrar que, quando empreendemos, a chave do sucesso está na determinação, atitude e no comprometimento. Por isso, por mais desagradável que seja a tarefa de formular preços, você não poderá deixá-la de lado.

Por onde começar?

Para facilitar o processo e tornar o entendimento mais fácil, vamos dividir a formulação dos preços em três etapas principais: custos diretos, despesas administrativas e percepção de valor do cliente.

1. Custos diretos

Esta costuma ser a primeira e única tarefa que os empreendedores realizam ao formular preços de uma empresa de comunicação visual. Afinal, os custos diretos são mais fáceis de serem visualizados e, assim, embutidos no preço.

Uma ótima dica para a etapa em questão é criar uma planilha na qual você consiga registrar e analisar todos os custos diretos dos produtos ou serviços. Esta atitude vai ajudar você entender melhor a saúde financeira de sua empresa e os produtos mais competitivos, como, também, a negociar com fornecedores.

“Na hora de fazer estes cálculos, procure não esquecer de inserir o custo + mão de obra (com encargos) + depreciação e o rateio das suas despesas operacionais”, ressalta Wilson.

Ou seja, muito mais do que apenas considerar os insumos, é importante analisar a depreciação de materiais e do maquinário para que o seu preço final não fique defasado.

2. Despesas administrativas

Agora que você já sabe os custos diretos dos seus produtos e serviços, é chegado o momento de calcular as despesas administrativas do negócio.

Essa etapa é importante, pois o objetivo de qualquer empresa é ter lucro. Mas, quando as despesas não são cobertas, este é um patamar que jamais será atingido.

Aqui, é preciso considerar valores como a conta de luz, os impostos pagos, a folha de pagamento dos funcionários, o aluguel e a manutenção dos equipamentos e do local, entre outros.

Some esses valores e os divida pelo faturamento da empresa. O resultado obtido representará a porcentagem dos custos administrativos na sua empresa e irá ajudá-lo a entender melhor qual a margem de lucro necessária para que a empresa continue operando e crescendo.

3. Percepção de valor do cliente

O terceiro e último ponto para formular preços é bastante subjetivo, mas pode ser o grande “divisor de águas” quando falamos de empresas que conseguem se manter competitivas por anos.

A percepção de valor do cliente nada mais é do que o quanto ele está disposto a pagar pelo seu produto ou serviço. Muito mais do que a qualidade tangível do que você oferece, ela engloba fatores como atendimento e, até mesmo, a imagem de marca.

Por isso, o “x” da questão não é ficar apenas “brigando” com os concorrentes para ter os preços mais baixos do mercado. O ideal é investir em ações que deem à sua empresa a possibilidade de se destacar e ser percebida como única pelos clientes.

Quanto mais esta tarefa for bem-sucedida, maiores serão as chances de você não precisar ceder à baixa de preços e, melhor ainda, de fidelizar clientes.

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