Estufa para papel / Crédito: Portal Sublimático
Olá leitores do Blog Serigrafia Sign, quem escreve pra vocês nesse artigo é o Nilton Tscherne do Portal Sublimático, é um prazer compartilhar nas próximas linhas algumas informações básicas para controlar a temperatura e a umidade no processo de sublimação.
Você que está começando agora, vai resolver de forma bem simples e prática boa parte dos problemas relacionados à manchas brancas e marcas de roletes da impressão por exemplo! Com apenas 2 ferramentas, vai aumentar consideravelmente a qualidade do seu produto final e considerar a importância de se especializar cada dia mais para alcançar o produto final perfeito. Vamos lá…
O tempo e a temperatura são valores ajustáveis em equipamentos como as prensas de canecas e as prensas planas manuais, porém a pressão é algo sensitivo e que acaba exigindo muito mais do operador por não ser um valor numérico configurável.
Podemos dizer que 80% dos problemas estão relacionados ao tempo e a temperatura e 20% estão relacionados à pressão. Nesse artigo vamos focar nesses 80%, já que tempo e temperatura estão intimamente ligados.
Sabendo que no processo de sublimação temos a passagem do sólido para o gasoso, temos que compreender que a tinta impressa no papel deve estar bem seca antes da prensagem, e o papel deve estar bem seco antes da impressão. Portanto, uma estufa no ambiente de trabalho é extremamente importante para secar o papel antes da impressão, e secar o papel antes da prensagem.
Estufa para papel / Crédito: Portal Sublimático
Um papel sublimático que acaba de sair de impressora, se form estampa terá uma coloração “x” e o papel impresso e estampado no dia seguinte (já seco) terá uma coloração “y”. A estufa promove a secagem do papel sublimático para que se tenha padrão nas estampas e controle dos resultados finais, além é claro de evitar aquelas marcas do rolete da impressora!
Considere a utilização de um termômetro digital infravermelho em seu ambiente de trabalho, apenas com ele poderá constatar a temperatura com o mínimo de margem de erro possível. O que isso quer dizer?
As prensas podem variar até 30 graus para mais ou para menos, portanto, você pode configurar o painel do equipamento para 200 graus e na verdade a temperatura real pode estar por volta dos 170, o que vai impossibilitar o processo de sublimação!
O que fazer nesse caso? Simples! Com a prensa configurada para 200 graus, aponte o infravermelho do termômetro para a parte da prensa que aquece, mantendo uma distância de 2 palmos! Suponhamos que a temperatura no termômetro indique cerca de 180 graus, basta reconfigurar a prensa no painel até alcançar a temperatura de 200 graus através do termômetro digital, desconsiderando os 200 graus do painel! Dessa forma pode ser que ao configurar para 215 graus no painel, tenha enfim os 200 graus Celsius (reais) indicados no termômetro.
Outro detalhe, sua prensa está em Celsius ou Fahrenheit? Se ela estiver em Fahrenheit e você configurar para 200 graus, saiba que estará operando com cerca de 93 graus Celsius, muito distante da margem necessária que está entre os 185 e 210 graus Celsius para sublimar diversos produtos disponíveis no mercado.
O termômetro é uma ferramenta indispensável em um ambiente de trabalho onde espera-se controle e padrão de qualidade, da mesma forma a estufa para secar o papel antes da impressão e antes da prensagem! Chamo esse ambiente de ambiente de ambiente profissional.
Com apenas essas duas ferramentas você resolverá diversos problemas do seu dia a dia de trabalho com sublimação e alcançará resultados superiores ao que possui hoje.
Caso deseje conhecer mais ferramentas indispensáveis para um ambiente de trabalho profissional acesse o site do Portal Sublimático.
Participo desde 2005 da Feira Serigrafia Sign Future Têxtil e estarei presente do dia 25 ao dia 28 de julho a disposição do público para conversar sobre sublimação e negócios ligados a esse incrível processo. Sucesso e até mais!