Fazer uma boa gestão da cadeira de suprimentos no mercado de comunicação visual é essencial para manter a empresa competitiva. Afinal, o negócio precisa cuidar do relacionamento com fornecedores e fazer a compra de insumos de forma adequada.
Com isso, é possível otimizar todo o processo de produção e, assim, reduzir custos, entregar produtos com maior valor agregado e aumentar os níveis de satisfação dos clientes.
Ainda assim, a gestão da cadeira de suprimentos não costuma ser uma tarefa fácil. Mesmo porque ela demanda grande conhecimento do negócio e do mercado como um todo, além de um acompanhamento frequente.
Quer entender melhor como lidar com o fluxo de materiais da forma correta? Então, siga com a leitura!
Entenda o que é a gestão da cadeia de suprimentos
Antes de tudo, é importante entender que esta não é uma atividade que precisa ser realizada apenas por grandes empresas. Afinal, para que qualquer produto chegue ao cliente final, é preciso do esforço de vários atores, que vão desde a própria empresa até fornecedores e transportadoras.
A gestão da cadeia de suprimentos, portanto, não se resume apenas ao processo de compra e estocagem de materiais. Ela também demanda o compartilhamento de informações e a adoção de ações estratégicas que permitam tornar todo o processo mais ágil e eficaz.
De forma geral, essas são as atividades realizadas na gestão da cadeia de suprimentos:
- seleção de fornecedores;
- compra de materiais;
- desenvolvimento de produtos;
- transporte de materiais e produtos;
- gestão do fluxo diário de materiais;
- coordenação das ações de fornecedores, transportadoras e clientes;
- criação e manutenção de canais de comunicação entre os envolvidos na cadeia de suprimentos.
Dicas para uma boa gestão da cadeia de suprimentos
1 – Defina prioridades de compra
Comprar corretamente pode ser decisivo para que a sua empresa tenha lucro. Afinal, é preciso encontrar o equilíbrio entre não ficar sem estoque e nem deixar os produtos parados gerando custo.
“A frequência ideal de compra de insumos depende de dois custos envolvidos. O primeiro é o custo de pedir, ou seja, o custo do transporte. Quanto mais caro for fazer um pedido, menor deve ser a frequência desse pedido. Por outro lado, temos o segundo custo, que é o de manter estoque até o próximo pedido, quanto menor a frequência maior é a necessidade de estoque. Quanto mais caro o insumo ou mais perecível, mais caro é manter o estoque e, portanto, maior deve ser a frequência de pedidos para manter o estoque baixo”, explica Beatris Huber, gerente de projetos do ILOS e especialista em gestão de estoques.
De acordo com Beatris, ainda é preciso avaliar um terceiro custo quando as prioridades de compras são definidas: o da falta do material. Dessa forma, aquele insumo que gera custos altos quando falta (por exemplo, ele impede que o produto seja entregue ou produzido), também deve ser priorizado.
2 – Organize e avalie o estoque
O estoque concentra os materiais e os produtos recebidos antes da venda. Por isso, ele está bem no meio do caminho entre o fornecedor e o seu cliente final. Assim, manter um bom fluxo de estoque é fundamental para controlar os custos e manter a alta eficiência nas entregas.
O estoque também impacta diretamente na qualidade das vendas. Portanto, é importante ter um estoque enxuto, mas que, ao mesmo tempo, seja capaz de dar agilidade ao fluxo de caixa da empresa.
Para isso, faça o acompanhamento frequente dos itens disponíveis e entenda aqueles com saída mais e menos rápida. Assim, você consegue manter o estoque no nível ideal e evita surpresas desagradáveis.
3 – Otimize o fluxo de materiais
“A chave para otimizar o fluxo de materiais é fazer uma boa gestão dos estoques. É preciso entender todos os tempos, custos e riscos envolvidos no processo de cada insumo para dimensionar o estoque ideal. Sabendo o nível de estoque a ser perseguido, a frequência e a quantidade dos pedidos passam a ser consequência”, recomenda Beatris.
Além disso, o fluxo de materiais ajuda a otimizar a rotina da empresa, deixando os itens com maior saída mais próximos da porta. Esses são detalhes que fazem toda a diferença para oferecer um atendimento melhor aos clientes, além de colaborarem para tornar as compras mais precisas.
4 – Tenha flexibilidade e precisão
Por fim, uma boa gestão da cadeia de suprimentos demanda que você crie processos organizados e claros, mesmo que a empresa ainda seja pequena. Assim, é possível manter a organização e tomar decisões com base em dados reais.
Os processos, por mais contraditório que pareça, ainda ajudam a ganhar mais flexibilidade. Dessa forma, quando surgirem imprevistos, como atrasos de entrega ou aumento do preço de materiais, se torna mais fácil de se adaptar e encontrar outros caminhos.