A mais nova atração da Future Print, o Fachada Makers, fez sua estreia no evento nesta quarta-feira (16), trazendo diversos especialistas para apresentarem sobre o passo a passo da criação de fachadas e dicas de gestão.
Entre alguns dos destaques do primeiro dia da atração, Wagner Camargo, referência em letras caixa de alto padrão e gestão de chão de fábrica, e Flávio Santos, especialista em 3D na comunicação visual, foram dois dos convidados com apresentações que fizeram jus a proposta do palco, sendo dinâmicos para o público e com “mão na massa”.
A seguir, confira os destaques da estreia do Fachada Makers e fiquem ligados nas novidades da atração para os próximos dias na Future Print!
Uma gestão mais eficiente para a produção fachadas
Wagner Camargo apresentou sobre aspectos de liderança. O especialista compartilhou suas vivências anteriores no setor da comunicação visual, e, mais especificamente, na produção de letras de PVC e ACM, que foram fundamentais para desenvolver habilidades em gestão.
Com 32 anos de experiência no mercado e já tendo participado ativamente como gestor em grandes obras, como foi o caso para estruturas das Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, Camargo atualmente oferece treinamentos de gestão de chão de fábrica para várias empresas do setor, com foco também em revitalizar espaços de trabalho na produção.
Nas palavras do palestrante, “organização gera lucro. Se o ambiente de trabalho for precário, a mão de obra será medíocre”. O especialista detalhou, na prática, como uma melhor organização do espaço pode levar a produtos de melhor qualidade, com colaboradores mais satisfeitos e orgulhosos da própria empresa.
No estande, Camargo mostrou uma mesa de trabalho ideal para a plateia, com 95 centímetros de altura, com duas letras de PVC expandido na bancada. Segundo o especialista, mesmo o básico para o trabalho da produção falta em várias empresas, mesmo aquelas que já estão há décadas na ativa. “Já vi empresas com bancadas de 85, até 80 centímetros, que causam muitas dores nas costas dos funcionários, que precisam se curvar demais para trabalhar”, relata Camargo.
A falta de treino é evidente nos resíduos das empresa, que se misturam, em muitos casos, com o que deveria ser a área limpa da empresa.
“É muita falta de cuidado, com resíduo caindo nas letras, piorando a qualidade delas, e chão que não vê uma vassoura há anos”, afirma o convidado. “Nessas horas, olhando pro seu ambiente de trabalho, pergunte se é algo que você teria orgulho de mostrar para a sua família”.
Para melhorar cenários assim, o especialista recomenda que a mudança deve iniciar diretamente da gestão, por meio de uma cultura mais forte e que seja bem ensinada para o resto da empresa. Afinal, líderes são aqueles que devem dar o exemplo.
Para Camargo, o gestor tem que ser aquele que vai dar o pontapé inicial, passando no chão de fábrica uma vassoura, indicando onde que tudo deve ser guardado, entre diversas outras atividades cotidianas.
“Você, como gestor, não é quem vai sempre fazer esses serviços, mas o exemplo tem que ser dado. As pessoas na sua empresa seguem você e, no momento em que você mostrar na prática exatamente como as coisas devem ser, pode ter certeza que a cultura vai ser reforçada”, explica.
Por fim, o convidado também abordou a necessidade crucial de que mais empresas tenham um almoxarifado bem organizado, podendo maximizar lucros e eficiência, com menos materiais que se perdem pela empresa e também sem normalizar o empréstimo de objetos do espaço de trabalho para uso pessoal.
“Isso vale para o gestor principalmente, não só os colaboradores. Nada de ficar levando fita, ou furadeira da empresa com você para casa. Outros vão ver você fazendo isso e vão fazer igual”, finaliza.
Apresentações da alto impacto com o 3D
Logo em seguida, a palavra foi de Flávio Santos, que começou sua apresentação com uma pergunta direcionada ao público: “o que é 3D na comunicação visual?”. Alguns apontavam para as letras de PVC na bancada do estande, outros para modelagem que pode ser feita em aplicativos, mas nenhuma dessas era a resposta verdadeira para Santos.
“3D vai muito além de um produto ou uma tendência do momento. 3D é um ecossistema inteiro, uma tecnologia completa da comunicação visual, não um conceito fechado”, explica o palestrante, argumentando que essa é hoje a melhor forma de fechar vendas de fachadas para clientes, graças ao forte elemento imersivo que a ferramenta proporciona, tornando a explicação da ideia do projeto em algo muito mais lúdico e simples de visualizar.
O uso criativo do 3D é o que Santos afirma que cria o que ele chama de “apresentações de alto impacto”. Feitas no aplicativo Sketch Up, o convidado trouxe à plateia quatro exemplos de tipos de apresentações que podem ser feitas com essa tecnologia:
- Imagens realistas
- Vídeo Tour e Animação
- Tour 360°
- Realidade Aumentada
Essa foi a parte mais interativa da palestra, em especial, quando apresentou o Tour 360° e a Realidade Aumentada. Por meio de QR Codes nos slides da apresentação, Santos trouxe aos celulares dos espectadores da palestra imagens do próprio estande do Fachada Makers, que ele mesmo projetou e modelou em 3D para o Future Print 2025.
No caso do Tour 360°, foi possível ver detalhadamente cada ponto do estande por meio da câmera do aparelho móvel em grandes detalhes, passando fidelidade completa à forma como ele ficou em sua versão final.
Enquanto para Realidade Aumentada, uma estrutura metálica aparecia na tela com um simples clique, permitindo que o usuário possa mudar o tamanho e posicionar a estrutura em qualquer lugar em seu campo de visão da câmera do celular.
“O 3D está aqui para que possamos encantar o cliente de outras maneiras muito mais inteligentes, para que possamos sair dessa guerra de preços com o nosso concorrente”, justifica Santos. “Quando você tem todo esse cuidado com o projeto e se dá o trabalho de apresentar algo assim ao cliente, é isso que vai te tornar memorável, ao invés do cara que só quer vender barato”.
E é muito difícil produzir uma modelagem em 3D? É demorado? A verdade é que não. Todo o fluxo de trabalho 3D, desde a base da modelagem digital, até a renderização, leva em torno de 1 hora e 30 minutos, segundo Santos. “Claro, tem que praticar antes e tem a parte criativa, que é o que faz com que possa demorar um pouco mais certas vezes, mas é longe do que escuto muitos dizerem, que acreditam que leva horas ou até dias”, concluiu. “Pelos nossos clientes, vale demais esse esforço extra”, explica.
Ainda tem bastante Fachada Makers vindo aí!
Não conseguiu passar no Fachada Makers ontem, mas ficou afim de conhecer? Não se preocupe, porque teremos ainda muito mais da nova atração do Future Print nesses próximos dias! Você pode acompanhar a programação completa do estande nesse link.
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