Ainda pouco difundido aqui no Brasil, o soft signage é uma tendência mundial no mercado de comunicação visual. E seu alto crescimento tem aberto novas oportunidades para as áreas de decoração de interiores e sinalização, permitindo, inclusive, o desenvolvimento de uma grande variedade de peças, que vão desde toalhas de mesa decorativas até bandeiras.

A impressão digital em tecidos começou nos anos 90. No entanto, a técnica vem conseguindo se manter atualizada, incorporando novos elementos constantemente. E embora a adesão a métodos mais tradicionais de impressão ainda seja alta, a tendência é que eles comecem a perder espaço aos poucos.

É neste cenário que o soft signage – ou melhor, “a sinalização ou a comunicação visual impressa em tecidos”, conforme explica Robson Xavier de Carvalho, diretor da Cor e Processo  começa a se destacar, por combinar tecidos desenvolvidos para a comunicação visual com tintas e sistemas de impressão látex ou UV.  Afinal, ele pode ser usado para personalizar peças como:

  • Banners;
  • Pôsteres;
  • Displays de ponto de venda;
  • Bandeiras;
  • Outdoors;
  • Backdrops;
  • Entre outros.

Atualmente, muitos desses materiais são impressos, primeiro, em um material rígido ou em um transfer. Em alguns casos, o processo é ainda mais trabalhoso, deixando de apresentar, muitas vezes, um resultado com a qualidade desejada.

As tecnologias e substratos usados pelo soft signage

“As tecnologias usadas pelos soft signage mais comuns são a impressão sublimática, a impressão direta sobre tecidos, DTG (sobre peças de vestuário) e impressão látex em alguns casos. Essas opções são empregadas de acordo com as características do que se quer imprimir e os volumes de impressão”, explica Carvalho.

Já em relação aos substratos, o poliéster é, normalmente, o mais utilizado para o soft signage e outras aplicações da comunicação visual. No entanto, é importante ressaltar que existem diferentes tipos de poliéster, que vão desde as fibras naturais até as sintéticas.

Além disso, é possível verificar no mercado o uso de nylon, especialmente para impressão em bandeiras, e outras fibras naturais, como algodão e lã.

As novas oportunidades de mercado

soft signage ainda é algo muito novo, no entanto, promete mudar bastante a forma como os processos de impressão são realizados atualmente.

“O mercado brasileiro é muito pequeno porque os compradores de impressão ainda não foram apresentados aos benefícios dessa nova tecnologia. Embora o custo da impressão seja maior, outros custos indiretos acabam reduzidos ou eliminados, tais como: simplificação da logística, facilidade de instalação e manuseio, dispensa de grandes estruturas para fixação e a destinação de resíduos”, esclarece o profissional.

Além disso, o soft signage é mais leve e simples de transportar e instalar, o que facilita muito a vida das pequenas empresas ou de quem está começando agora. E, apesar de ainda não ser usada em grande escala, a tecnologia está abrindo oportunidades de atuação em novos nichos de mercado. Quem souber explorar esse tipo de comunicação visual conseguirá se especializar ao mesmo tempo em que diversificará os produtos oferecidos aos clientes.

 

Fonte: http://whattheythink.com/articles/65973-soft-signage-ready-mainstream/